19 agosto, 2024

Marlene Caminhoto - Autora de: O PEIXE FORA DA ÁGUA

É bacharela em Desenho, História da Arte e Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Fez Escola de Arte Dramática EAD da USP.
Formou se em Direito pela FMU, com ênfase em Mercado de Capitais.
Apresentou projeto de Mestrado no Instituto de Artes da UNESP: A opera no asfalto, sobre Escolas de Samba.
Cursou Mestrado em Educação na UNINOVE e propôs criação de espaços culturais em todas as instituições de ensino superiores, em atendimento à Lei de Diretrizes e Bases (LDB).
Criou diversos calendários com seus desenhos em bico de pena ou pastel seco. Destaques ao calendário oficial dos 450 anos de São Paulo e o das Personalidades brasileiras do século XX, que foram indicados a prêmio internacional.
É escritora, jornalista, poetisa, artista plástica, cineasta, atriz, diretora e produtora de cinema e de teatro, roteirista, diretora do Museu Histórico e Pedagógico Francisco Blasi, ativista cultural, fundadora de jornais e revistas, palestrante, professora e diretora universitária.
Recebeu dezenas de prêmios em todas as áreas de atuação artística. Lançou o livro de contos, CATANÇA só com contos premiados em concursos nacionais.
Diretora da Camerata Estrela Eta Carinae, que participou de seu filme: SÓ PELO AMOR VALE A VIDA, sobre a obra de Zequinha de Abreu.
Autora de samba enredo na X 9 Paulistana.
É membro da Academia Botucatuense de Letras e da União Brasileira de Escritores.
Participou como membro de júri em concursos literários e salões de artes visuais.
Recebeu homenagens de várias Câmaras Municipais e de revista literária em Portugal, onde desenhou capas de livro e prefaciou obras.
Criou diversos jornais e revistas e foi colunista social e articulista política por mais de 25 anos.
Possui inúmeros textos inéditos de literatura, de teatro e de cinema.
Personalidade vibrante e atuante, múltipla na área cultural e artística, colaboradora de diversos jornais e revistas importantes, como A Folha e Estadão e Diário de Sorocaba, onde editava a página feminina.
Incentivadora de movimentos culturais e artísticos por diversos meios.

O peixe fora da água foi escrito há mais de vinte anos e ficou em uma gaveta. Em 2011, falei dele ao saudoso amigo Hernâni Donato (1922–2012), brilhante escritor premiado e historiador, membro da Academia Paulista de Letras, que se ofereceu para fazer o prefácio e o fez num lindo manuscrito! Que também guardei.
Minha vida tomou outros rumos, voltei a fazer cinema de arte e dediquei-me ao jornalismo, artes plásticas, e o livro foi ficando nas gavetas…
Creio em forças espirituais, sou um pouco fatalista e entendi que agora seria o momento de dar à luz a história de Mateus, homem que teve um sonho e passou por um doloroso trajeto de vida, iniciando bem jovem, no norte do país, num lugar pequeno e bucólico, onde o tempo era desmedido, depois vindo ao sul, selva de pedra e asfalto impenetrável, que ele precisava conhecer, dominar e desvendar seus mistérios e armadilhas... Isso no final dos anos 60 e nas décadas seguintes, passando pelo período militar e por mudanças sociais importantes. Mateus, porém, conseguiu se manter como um desajustado, um peixe fora da água, em todas as situações.
Viveu uma transformação desde sua animalização como mendigo nas ruas até a consciência crítica, mais apurada, sem nunca deixar de sonhar, enquanto foi se encharcando e se acrescendo de vivências em vários círculos sociais, dores, sofrimentos, situações hilárias, até a integração total à essência do divino no humano, que o transmuda finalmente em um novo ser!
Infelizmente o prefácio original do Hernâni Donato sumiu em alguma das mudanças de casa que fiz...
Consigo me lembrar de poucas coisas, e uma delas era: “Você conseguiu fazer literatura pura, Marlene!”.
E concluiu: “Seu livro é surpreendente!”.
Desejo que achem o mesmo...

Entrevista

Olá Marlene. É um prazer contar a com sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
A história de Mateus, homem que teve um sonho e passou por um doloroso trajeto de vida, iniciando bem jovem, no norte do país, num lugar pequeno e bucólico, onde o tempo era desmedido, depois vindo ao sul, selva de pedra e asfalto impenetrável, que ele precisava conhecer, dominar e desvendar seus mistérios e armadilhas...
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O peixe fora da água foi escrito há mais de vinte anos e ficou em uma gaveta. Em 2011, falei dele ao saudoso amigo Hernâni Donato (1922–2012), brilhante escritor premiado e historiador, membro da Academia Paulista de Letras, que se ofereceu para fazer o prefácio e o fez num lindo manuscrito! Que também guardei.
Minha vida tomou outros rumos, voltei a fazer cinema de arte e dediquei-me ao jornalismo, artes plásticas, e o livro foi ficando nas gavetas…

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
É escritora, jornalista, poetisa, artista plástica, cineasta, atriz, diretora e produtora de cinema e de teatro, roteirista, diretora do Museu Histórico e Pedagógico Francisco Blasi, ativista cultural, fundadora de jornais e revistas, palestrante, professora e diretora universitária.
Recebeu dezenas de prêmios em todas as áreas de atuação artística. Lançou o livro de contos, CATANÇA só com contos premiados em concursos nacionais.
Diretora da Camerata Estrela Eta Carinae, que participou de seu filme: SÓ PELO AMOR VALE A VIDA, sobre a obra de Zequinha de Abreu.
Autora de samba enredo na X 9 Paulistana.
É membro da Academia Botucatuense de Letras e da União Brasileira de Escritores.
Participou como membro de júri em concursos literários e salões de artes visuais.
Recebeu homenagens de várias Câmaras Municipais e de revista literária em Portugal, onde desenhou capas de livro e prefaciou obras.
Criou diversos jornais e revistas e foi colunista social e articulista política por mais de 25 anos.
Possui inúmeros textos inéditos de literatura, de teatro e de cinema.
Personalidade vibrante e atuante, múltipla na área cultural e artística, colaboradora de diversos jornais e revistas importantes, como A Folha e Estadão e Diário de Sorocaba, onde editava a página feminina.
Incentivadora de movimentos culturais e artísticos por diversos meios.

O que você acha da vida de escritor no Brasil: um país de poucos leitores e onde a leitura não é valorizada?
O Brasil por ser um país continental poderia ter muito mais leitores. Considero falha educacional o pouco incentivo cultural na área por parte governamental.
Mas acredito que temos um público consumidor ávido por bons lançamentos! E bons escritores necessitando apoios!
O bom escritor se sobressai sempre. Há que haver mais divulgação e apoio da mídia televisiva e de plataformas digitais para democratizar o acesso ao livro.
Temos que ter uma política pública que incentive a leitura e valorize melhor os escritores, promoções para descoberta de novos talentos literários, com concursos atraentes.
Creio que o livro físico sempre terá espaço junto ao digital.
Acredito muito no livro e na literatura brasileira!

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
A Scortecci já possui um nome consolidado no mercado gráfico e editorial.
Tem credibilidade!
Sou bem informada e por isso a procurei para lançar meu primeiro romance! Segurança e seriedade profissional!
Sua Diretoria é profissional gabaritada e muito competente e o trabalho de comando do Sr João Scortecci reflete isso em todas as etapas do livro final!
Estão de parabéns!

O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Sim!
Creio que meu livro merece ser lido por que tive um cuidado especial em transformar uma história simples de uma maneira original, lírica, emotiva, onde mesclo a intensidade e força nas descrições das cenas mais pesadas com a leveza dos episódios engraçados e sempre usando as palavras adequadas.
Há todo um cuidado em mostrar a transformação sofrida pelo personagem no decorrer da história e a possibilidade do leitor também viver essas emoções e mudanças!
Ele é especial pela forma em que a história se desenrola, pela escolha até do som das palavras e de certa surrealidade para descrever sentimentos e percepções do personagem.
É uma história de amor ao inverso e isso a diferencia: originalidade!
Quero que acompanhem os passos e entrem na alma do Mateus, da forma como entrei com minhas palavras!
Gratidão!

Obrigada pela sua participação.

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