10 agosto, 2024

Mário M. B. Cruz - Autor de: A PLENOS PULMÕES

Mário M. B. Cruz
É paulista de Campinas. Pai de duas filhas, engenheiro agrícola por formação, financista por profissão, músico por inspiração. Sentiu ser este o momento de escrever seu primeiro livro, baseado em sua experiência pessoal vivida com a covid-19.
 
 
 
 
 
 
A plenos pulmões

O início da década de 2020 foi marcada pela chegada de uma pandemia que pegou a humanidade de surpresa: a COVID-19. Doença muito impactante, trouxe à luz a vulnerabilidade do ser humano quanto a novos tipos de doença, ao mesmo tempo em que nos exigiu resiliência e uma grande capacidade de superação. Fomos testados enquanto sociedade. Vivemos situações que o mundo não via desde a gripe espanhola, nos idos de 1918. Apesar de uma minoria ser suscetível às formas mais graves da doença, sua letalidade gerou imagens muito fortes, que dificilmente sairão das mentes dos que sobreviveram a este episódio.
Neste livro você terá a oportunidade de conhecer a luta pessoal de alguém que foi acometido pela doença e, mesmo com quadro agravado, conseguiu sobreviver ao ataque do vírus e aprender algumas boas lições de vida.

Entrevista

Olá Mário. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Meu livro é autobiográfico; fala da experiência que tive ao contrair a covid-19 no auge da pandemia, em março de 2021. Além do descritivo médico, mostra ao leitor as angústias, esperanças e os desafios pessoais que eu e as pessoas ao meu entorno enfrentamos naqueles dias.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu enquanto eu ainda estava internado no hospital, sobrevivendo ao ataque do vírus. Seria fácil dizer que é um livro para público adulto. Mas o livro é de fácil leitura, acredito que se destina a um público que tenha maturidade mínima o suficiente para se identificar com as situações que foram apresentadas.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Espero que seja o primeiro de muitos. Apesar de achar que “bati a meta” de deixar um livro escrito para a posteridade, sei que tenho material para desenvolver novos trabalhos. Provavelmente não será algo parecido com este primeiro livro, mas aproveitará os recursos que aprendi com essa incursão no mundo das letras.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
No mundo imediatista da Internet, as pessoas querem ler pouco e rápido. Mas percebi nas pessoas uma grande curiosidade cada vez que eu dizia que estava escrevendo um livro. A impressão que tive é de que as pessoas acham que o escritor é muito distante, quase inalcançável. Na média, quantos escritores há no círculo de relacionamento da maioria das pessoas? Arrisco dizer que esse número é menor que 0,001. Creio que o ofício de escritor continuará sendo fundamental para a difusão de pensamentos. Quem tem preguiça de ler, frequentemente também tem preguiça de pensar. Precisamos estimular o pensamento estruturado, lógico e criativo, para impulsionarmos as novas gerações de leitores e escritores.
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Recebi a indicação de uma grande amiga, Viviane Cristina Batistella, que aliás me brindou com um brilhante e generoso prefácio. Eu, que não tinha experiência nenhuma no mundo editorial, fui muito bem amparado e assessorado pela equipe da Scortecci.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que sim. Porque traz à luz uma série de reflexões que, vez por outra, todos nós fazemos – principalmente em momentos difíceis da vida. A mensagem para o leitor é: leia, procure sentir e, à medida do possível, reviver aqueles momentos que enfrentamos há cerca de 3 anos. Sofremos perdas irreparáveis, mas nos tornamos mais fortes e talvez tenhamos evoluído um pouco.
 
Obrigado pela sua participação.

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