08 agosto, 2024

Carlos Menezes - Autor de: A VOZ DO VIOLÃO: UMA AVENTURA MUSICAL COM ZÉ MENEZES

Carlos Menezes

Nome literário de Carlos Alberto de Miranda Menezes. Nasceu no Rio de Janeiro em 17/07/1959, depois de uma pequena passagem pelo Jornal do Brasil e Fundação Roquete Pinto, ingressa em 1983 na TV Globo onde teve uma carreira iniciada na Central Globo de Engenharia e depois na Central Globo de Programação permanecendo lá por 31 anos até sua saída em 2014. Na globo exerceu diversos cargos executivos, dentre eles o de Diretor de Programação da Globo Internacional, encerrando este ciclo profissional como Diretor Regional de Programação da TV Globo Rio.
Na saída da TV Globo, e como era formado em Direito, volta a estudar, faz pós graduações em Direito Eletrônico e Magistério Superior em Direito e à convite dos amigos advogados, Marcelo José Villas Boas Campos e Paulo Roberto Tavares, ingressa no escritório que passa a chamar-se Villas Boas, Tavares e Menezes Sociedade de Advogados, onde permaneceu até dezembro de 2021.
Pai de dois filhos, Erika Menezes, de 35 anos e Lucas Menezes, de 16 anos. Hoje reside com sua atual mulher Denise e seu filho em Portugal, advogando, dando palestras em escolas e universidades portuguesas sobre o uso ético e racional das novas tecnologias, além de atuações contra o bullying e o cyberbullying.
Atualmente, cursa o último ano de um mestrado em Direito e Informática na Universidade do Minho, demonstrando com isto a força do exemplo, de estudos constantes, que seu pai legou.

A voz do violão: uma aventura com Zé Menezes

Nasceu José Menezes de França, mas viveu como Zé Menezes boa parte de sua vida e se consagrou como um dos maiores multi-instrumentistas que o mundo já viu.
Cavaquinho, violão Tenor, violão, viola, bandolim, guitarra, guitarra portuguesa, banjo e etc. Ele costumava dizer que “de corda só não toco sino”. O maestro Zé Menezes se foi aos 92 anos em plena atividade. Minhas memórias afetivas tentam contar um pouco da sua história e de suas aventuras musicais, já que não podia deixar morrer o amor que dedicava a sua arte e aos seus instrumentos.
Muitas histórias deste músico fantástico que sempre esteve muito a frente de seu tempo e que na visão de muitos de seus companheiros de jornada, era um verdadeiro gênio!

Entrevista

Olá Carlos. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Nasceu José Menezes de França, mas viveu como Zé Menezes boa parte de sua vida e se consagrou como um dos maiores multi-instrumentistas que o mundo já viu.
Cavaquinho, violão Tenor, violão, viola, bandolim, guitarra, guitarra portuguesa, banjo e etc. Ele costumava dizer que “de corda só não toco sino”. O maestro Zé Menezes se foi aos 92 anos em plena atividade. Minhas memórias afetivas tentam contar um pouco da sua história e de suas aventuras musicais, já que não podia deixar morrer o amor que dedicava a sua arte e aos seus instrumentos.
Muitas histórias deste músico fantástico que sempre esteve muito à frente de seu tempo e que na visão de muitos de seus companheiros de jornada, era um verdadeiro gênio!
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Ainda quando papai estava vivo, sonhava em algum dia dedicar-lhe um livro. Era uma tarefa desafiadora para mim.
O tempo foi passando e a única coisa que tinha na cabeça era o título principal: “ A Voz do Violão”, um título que gostava e que foi tirado de um dos discos que papai fez ao longo de sua virtuosa carreira.
Vida profissional intensa, um pouco de receio e a certeza de que seria difícil falar com o distanciamento necessário, acabaram por não permitir que ele visse a visão que um de seus filhos tinha do artista.
Papai se foi aos 92 anos, em plena atividade. O tempo passou a atividade profissional se equilibrou e a vontade de não perder as memórias afetivas que trazia comigo acabaram por me levar a esta aventura musical.
Destina-se a todos que amam o que fazem, amam a música e amam histórias de determinação e talento
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este livro, além de ser a realização de um sonho é o retrato de uma vontade em realizar outros projetos literários. O primeiro passo está dado!
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Muito difícil! Diria que beira o "sacerdócio". A vida de um escritor se aproxima também da docência, pois é uma partilha de experiências, somadas a doses de uma imensa dedicação, disciplina e desprendimento.
Mas o prazer de ver sua obra nas mãos dos leitores compensa as agruras.

 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através do grande amigo e biógrafo do músico "Garoto", Jorge Carvalho de Mello.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Todo autor deseja e espera que seu livro agrade o público. Neste caso, o livro traz uma história de sucesso, a custo de muito estudo, dedicação, renúncia e amor à música.
Um verdadeiro exemplo de humildade de um grande músico que buscava a excelência a todo instante e que nunca se acomodou no trato de seus instrumentos.
Chico Anysio, disse certa vez sobre ele: "...Do banjo ao violão, do cavaquinho a viola americana, do violão de oito cordas a viola sertaneja, em qualquer que seja o instrumento, seus dedos calejados de músico que toca e estuda, deslizam com uma intimidade admirável, com a certeza de quem sabe o que está fazendo e o faz com tanto brilho que cada instrumento que toca parece ser o seu “de sempre”. A verdade, porém, é que sem que soubessem, TODOS sempre foram dele.
A história retratada aqui, tenta mostrar que não basta ter talento para tocar bem um instrumento e acaba por demonstrar que a busca pela perfeição é constante e eterna.
 
Obrigado pela sua participação.

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