25 agosto, 2024

Alcidéa Miguel - Autora de: DÁFINY, A NOVA DESCOBERTA

Nasceu em Vitória (ES). É formada em Artes e Música e pós-graduada em Arte, Educação e Cultura. É membro da Academia de Letras da Grande São Paulo (cadeira 25), Academia de Letras e Artes da Praia Grande (cadeira 16) e Academia Internacional de Literatura Brasileira (cadeira 563). Saxofonista formada pela Fundação das Artes, em São Caetano do Sul (SP), estudou regência, violino, violão, canto, desenho e pintura em tela. Atua como professora, musicista, apresentadora, atriz, modelo, palestrante, embaixadora da cultura, contadora de histórias e escritora afro-brasileira. Participou de várias antologias no Brasil, Argentina e Portugal, e possui dez livros publicados nos gêneros: romance, poesia, contos e crônicas, para o leitor adulto e infantil. Os últimos lançamentos de sua autoria são o romance Um amor feito tatuagem e os infantis Essa tal diferença e O diário dos meus crespos versáteis, todos pela Scortecci Editora. Tem se apresentado em eventos nacionais e internacionais ministrando cursos e palestras sobre literatura e música. Possui artigos e entrevistas sobre diferentes temas em revistas, televisão e jornais.
 
Dáfiny, a nova descoberta

Na faculdade de Biologia, os alunos do primeiro semestre, ao fazerem suas experiências, se distraíram e juntaram duas baratas-de-madagascar gigantes, uma macho e outra fêmea. Elas se reproduziram, chegando a mais de cinquenta insetos. E agora? O que fariam? Não havia lugar no laboratório para tantos bichos! Além do mais, essa espécie de barata, quando cresce, pode medir até dez centímetros de comprimento! Com a leitura desta história, que partiu de fatos verídicos e ganhou desdobramentos fictícios, saberemos qual foi o destino das baratas, particularmente o de Dáfiny, que nos ensinará sobre resistência, coragem, companheirismo e amizade. O sábio doutor nos dará lições sobre a importância de ser obediente e respeitar os profissionais mais experientes.
Ilustrações: Victor Cristo
 
Entrevista
 
Ola Alcidéa. . É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Na faculdade de biologia, os alunos do primeiro semestre, ao fazerem suas experiências, se distraíram e juntaram duas baratas-de-Madagascar, um macho e uma fêmea.
Elas se reproduziram chegando a mais de cinquenta insetos.
E agora, o que fariam? Os alunos haviam desobedecido as ordens do professor e tiveram um grande desconforto na situação!
Com a leitura dessa história infanto juvenil que partiu de fatos verídicos e ganhou desdobramentos fictícios, saberemos qual foi o destino dos insetos, particularmente o de Dáfiny, que nos ensinará sobre resistência, coragem, companheirismo e amizade.
O sábio doutor nos ensinará lições sobre a importância de ser obediente e respeitar os profissionais mais experientes.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever o livro surgiu porque a história verídica se passou com a minha sobrinha Renatinha; e eu achei a história muito interessante, digna de ser compartilhada. Dáfiny veio conviver em sua casa e era seu bichinho de estimação. Seu nome real era Marlene. Comecei a escrever sua vida diária que se direcionou para uma ficção. Meu plano futuro é lançar o segundo volume, dando sequência a essa coleção.
Destina-se ao público infanto juvenil – 10 a 15 anos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou brasileira, moro em São Paulo, formada em Artes e Música e Pós-graduada em Arte, Educação e Cultura. Membro da Academia de Letras da Grande São Paulo (cadeira 25), Academia de Letras e Artes de Praia Grande (cadeira 16) e Academia Internacional de Literatura Brasileira (membro 0563). Atuo como Escritora Afro-brasileira, participante da Antologia Cadernos Negros, Saxofonista, Violonista, Regente, Compositora; Apresentadora de Rádio e TV, Atriz, Modelo, Contadora de Histórias e Palestrante. Publiquei 13 livros solo para o público adulto e infantil; e participei de mais de 50 Antologias no Brasil, Argentina, Portugal e Itália. Recebi Prêmios e Homenagens por meus trabalhos e obras em diversos estados do Brasil. Meu contato Instagram: @alcideamiguel

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor no Brasil não é nada fácil, como a própria pergunta já responde; um país com muitos escritores, poucos leitores onde a leitura não é valorizada.
Em 2019 o IBOPE revelou que o nosso país perdeu 4,6 milhões de leitores nos últimos quatros anos. As classes altas da Região Sudeste são os que mais deixaram de ler; em contrapartida, as crianças têm se dedicado ainda mais à leitura nesses últimos anos.
Os escritores e professores, percebendo a necessidade da mudança desse cenário na leitura brasileira têm levantado estratégias inovadoras em bibliotecas, saraus, salas de leituras, elaborando projetos, políticas públicas para despertar interesse dos leitores, alunos, famílias, comunidade, certos que esse hábito tem o poder de desenvolver a criatividade, expressão, intelecto e formação do indivíduo.
Está em nossas mãos contribuir para o incentivo à leitura e melhorias para a vida do leitor brasileiro atuante; e ainda estimular o escritor, unindo forças e impactando pessoas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiquei sabendo da Editora Scortecci no ano de 2012 através de uma aluna e escritora chamada Ilda que me indicou. Publiquei meu primeiro livro “Ainda há tempo para a esperança”. A partir desse ano segui com os demais para o público adulto e infantil.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, merece ser lido porque encanta o leitor ensinando a obediência, relacionamento entre professor e aluno de forma saudável e diferenciada, ainda traz em suas últimas páginas passatempo para melhor fixar o conteúdo.

Obrigada pela sua participação.
 

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