08 junho, 2024

Alfredo Assumpção - Autor de: PARDAIS DE COPACABANA

Alfredo José Assumpção, ou simplesmente Lé, como é conhecido por amigos e familiares desde o nascimento, saiu do interior com uma mochila nas costas e uma ideia na cabeça. Aos dez anos de idade, durante seu curso primário, já se apresentava em palcos como protagonista atuando em peças teatrais. Com 16 anos inicia sua aventura pela música e composição. Aos 17 anos já participava de festivais da canção e tocava seu contrabaixo na sua banda de baile, a “Los Ringos”.
Veio lá da roça, Anta-RJ, para o Rio de Janeiro em maio de 1970, onde arrumou um emprego para custear seus estudos. Seu propósito era simplesmente passar em um vestibular qualquer para inscrever uma de suas músicas no Festival Universitário da Canção. Viraria artista profissional. Satisfaria o seu desejo, realizaria seu sonho, e o de seu parceiro de sempre, Antônio Peçanha, ou simplesmente Baiano, como também é conhecido desde que nasceu. Amigo de infância de bancos de colégio. Traria o parceiro para o Rio de Janeiro e, juntos, trilhariam o mundo fascinante da música. Sua arte seria reconhecida e pronto. A música se chama “Oito Horas Mais Horas Extras” e trata da vida de um operário qualquer, enfrentando todos os problemas que um cara, morador do subúrbio de uma metrópole, enfrenta para ganhar a vida honestamente. Como nada aconteceu, nem feedback recebeu do festival, Alfredo abraçou seu plano “B”, o mundo executivo corporativo, mas sem nunca deixar de lado suas vertentes para a composição e a poesia. Quase 40 anos mais tarde, enfim gravou “Oito Horas Mais Horas Extras”, em português e inglês, no seu álbum Bossa Jazz & Samba.
Depois de 46 anos de grande sucesso no mundo corporativo e empresarial, como executivo e empresário, dono de empresas, resolveu dedicar seu tempo integralmente à sua arte. Sua música e sua poesia além da literatura. Seu sonho tornou-se realidade. A Busca finda agora, quando encontra seu Espaço para mostrar sua arte. O espaço está aqui no mundo virtual, onde é lido e ouvido em todo o planeta, através de plataformas digitais e redes sociais. É um artista registrado no Spotify. Tem sua página e/ou canal no Youtube. Sua felicidade é plena. E, com seu parceiro, Antonio Peçanha, e outros parceiros que surgem aqui e ali, continua criando música boa para deliciar seus ouvintes e fãs de todas as idades. Seus álbuns e livros de poesia e literatura continuam sendo feitos.

Um casal de americanos encontra-se com um casal de pardais em Copacabana e juntos discutem a situação política, social e econômica do Brasil e do planeta. Os pardais são centenários e conseguem se comunicar com seres humanos do bem. É ficção com sincronicidade alicerçada em telepatia. Dados econométricos e pesquisas sobre a história político-econômica do país, incluindo os diferentes momentos e modelos de gestão da nação, seja monarquia, república, ditadura ou democracia, e todos os reflexos que daí advêm, na forma de golpes pelo poder, estão no livro. Tudo consubstanciado em pesquisas com dados e fatos coletados para dar sustentação à verdade histórica narrada, sempre exaltando o que há para exaltar e expondo as feridas, com a constante aparição do contraditório. Então, é um livro que desnuda, mas que, ao mesmo tempo, oferece roupas para cobrir o nu. O leitor tem a opção de escolher suas preferências. A base de conhecimentos acadêmicos e de vida dos personagens torna todas as discussões ricas e imperdíveis. O autor consegue divertir muito, ao mesmo tempo que traz informação e cultura geral muito sólida para o leitor, neste que é um livro inusitado, extremamente inventivo. Uma ficção que se apoia em fatos. É ler e conferir para se divertir e se instruir.

Entrevista

Olá Alfredo. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Dos momentos políticos, sociais e econômicos do Brasil e do mundo com diálogos inteligentes sobre os temas, sempre respeitando o contraditório.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia me acompanha há muitos anos. Com minha formação em economia política e especialização em desenvolvimento de pessoas e gestão de pessoas, sentia-me na obrigação de oferecer informações fidedignas sobre os últimos 150 anos de evolução no modelo de gestão do Brasil e sua conexão com o globo, de uma forma geral.

 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é o meu 15º livro. Tenho livros de poesia, filosofia, sobre liderança, sobre como encontrar um local para trabalhar e ser feliz, sobre a importância de talentos para construir a economia de uma nação, sobre o modelo de pesquisa dos melhores executivos para empresas e outros. Além disso sou compositor com mais de 120 músicas distribuídas pelas plataformas digitais (Spotify, Apple, Deezer, etc.), além de ter um canal no Youtube com mais de 230 filmes e vídeos que tratam de entrevistas concedidas a canais de TV, rádios e videoclipes com minhas músicas, evidentemente.
 
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Escrever para mim sempre foi um prazer. Cada livro é um novo filho. Graças a Deus, consegui fazer do meu papel como escritor, algo complementar à minha mais recente profissão que era a de Consultor em Pesquisa e Seleção de Executivos de Alto Nível para as empresas. Meus livros eram e são um trampolim para melhor fundamentar a profissão, embasando meus pensamentos na busca da construção de uma melhor ambiência planetária, através de identificação dos melhores líderes para as empresas.  
 
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
A Scortecci é minha editora há mais de 20 anos. Tive uma experiência com uma editora de renome. Depois de identificar o modelo de negócios deles, resolvi que deveria buscar uma editora mais amiga. Encontrei-me com o João Scortecci e a partir daí criamos uma pareceria profícua.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Merece ser lido para despertar nas pessoas a flexibilidade na forma de pensar. O livro ajuda a pensar como seu interlocutor. No livro fica consubstanciado por fatos de que não existe uma verdade absoluta. É gratificante encontrarmos personagens que discutem assuntos, sejam pessoais, familiares, sociais, políticos ou econômicos de forma respeitosa. Sem gritos ou estresses desnecessários. Então, o livro, além de trazer muita informação útil, ajuda ao leitor como deve-se portar numa discussão sobre assuntos, os mais diversos, sem pretensão de ser dono da verdade.

Obrigado pela sua participação.

Um comentário: