Nome literário de José Olívio Paranhos Lima - Nascido em Catu, Licenciado em Letras com Francês pela Uneb, pós-graduando em Estudos Linguísticos e Literários pela Faculdade SS. Sacramento, facilitador de Oficina de Cordel, autor de livros de Crônicas, poesias e inúmeros cordéis. Membro da Casa do Poeta, Academia de Letras e Artes de Alagoinhas e da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, sediada no Mercado Modelo em Salvador - Ba.
Através deste livro os leitores ficam sabendo a história da Copa do Mundo de Futebol, suas curiosidades, particularidades, culminando sempre no país em que é realizada. Saberá por que o Brasil é o País do Futebol, quem é Edson Arantes do Nascimento, Pelé, e por que ele é o maior nome do futebol mundial ao relatar seus feitos no Santos Futebol Clube, no Exército Brasileiro, onde serviu, na Seleção Paulista, na Seleção Brasileira e, por último, no New York Cosmos, onde encerrou a carreira. Também é homenageado Antônio Pena, empresário destacado por ser um dos mais importantes desportistas do estado da Bahia, político (ex-prefeito de Catu/BA por duas vezes), fundador da Catuense Futebol S/A, e que foi amigo de Pelé, chegando a juntos comprarem uma área de terra para futuros empreendimentos em Salvador (BA). No final, exercícios organizados pela professora Zenaide Maria Santos, a fim de que sejam utilizados como ferramenta educacional, pois, em tempo de Copa do Mundo, nada melhor do que levar o tema para a sala de aula.
Entrevista
Olá José Olívio. É um prazer contar, novamente, com sua participação na Revista do Livro da Scortecci
Do que trata o seu Livro?Basicamente é a história de todas as Copas do Mundo de futebol masculino que, em quadras rimadas e metrificas, com a sonoridade, o ritmo, a oração acaba ficando interessante a leitura.Nesse, especificamente, em homenagem a Pelé e a Antônio Pena (foram amigos e parceiros comerciais); Pena, empresário, desportista, fundou o Clube Catuense Futebol Clube S/A, fundou a rádio Catuense FM (Alagoinhas - BA) e foi, por duas vezes, prefeito da cidade onde nasci, Catu, a 95 quilômetros de Salvador BA. Me solicitou escrever sua biografia, mas desencarnou em virtude de um acidente de veículo, quando foi socorrer o ônibus de seu time que havia quebrado.Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?Todo brasileiro é um técnico de futebol. Afinal, somos o País do Futebol. Então fiz uma espécie de cartilha porque sabia que despertaria o interesse nacional. Não é à toa que o Rei do Futebol, atleta de todos os tempos, é brasileiro, ou melhor, oficializado como Tesouro Nacional. Destinado ao público estudante a fim de que conhecesse a trajetória brasileira no esporte que mais concentra público, depois das Olimpíadas, obviamente.Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?Sou um futebolista que teve sua carreira ceifada aos 19 anos em virtude de uma contusão. Isso me fez virar concurseiro chegando a acumular dois empregos públicos (o sonho de consumo de milhares, por causa da estabilidade) na esfera Estadual (Hospital Geral Dantas Bião) e Federal (INSS), onde obtive boas colocações; tanto nos concursos como evolução nos cargos. Aposentei-me cedo. Estudei, casado com a senhora Regina Lúcia de Santana Lima que me deu os filhos Elvis, Vinícius e Alan e daí até então seis netos. Virei cordelista com as narrativas e declamações de minha avó Quininha, embora analfabeta; virei cronista com as crônicas de Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, Machado de Assis, Sérgio Porto, Rachel de Queiróz e principalmente o Velho Urso, Rubem Braga. Mas tem outros que agora não lembro e peço que me perdoem; virei poeta com as poesias de Castro Alves, Fagundes Varela, Manuel Bandeira, Casimiro de Abreu, Casimiro Cunha, Maria Dolores, irmã de Castro (Meimei), estes mediante a psicografia de Chico Xavier; virei compositor com as músicas de Nelson Cavaquinho, Cartola, Roberto Carlos, Fagner, Martinho da Vila, Alcione, Chico Buarque, Ederaldo Gentil, Carlinhos Brown, Vinícius de Morais, Noel Rosa etc.O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?Estamos fazendo um trabalho de catequese. Estamos semeando para colher nas próximas encarnações. Os países de 1º mundo já estão colhendo porque são milenares.O Brasil, não. Não obstante isso, é “O Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho” título do livro psicografado por Chico Xavier (espírito Humberto de Campos), mas assinando como Irmão X, por questões de direitos autorais. O Brasil é o professor do mundo.Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?Fiquei sabendo através da poeta (naquele tempo era poetisa) Inês Catelli que conhecemos em um congresso de literatura em Batatais (Brasil, a Cultura em Questão) no ano de 1986 ou 1987.Conheci a Editora Scortecci nos seus primórdios. Conheci João quando estava começando a empresa.O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?Espero que mereça essa honra de ser lido. No final, como incentivo de uma grande amiga a quem quero deixar aqui o meu profundo agradecimento, um projeto pedagógico da pedagoga Zenaide Maria Santos, exercícios, que na Copa de 2014 foi adotado oficialmente pelo Colégio João Paulo.Então a minha proposta é trazer o futebol para o campo da leitura. Como professor, sei que é uma importante ferramenta para despertar nos jovens e nos brasileiros em si o gosto pela leitura, por extensão, pela literatura, sobretudo, pela poesia. Há duas poesias nele: uma exclusiva a Pelé e outra ao Brasil, com a qual finalizo esta entrevista com meu agradecimento por tão grande oportunidade.
Obrigado pela sua participação.
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