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07 março, 2022

Entrevista com Sergio Di Bonaventura - Autor de: BONAVENTURA, A LENDA

Sergio Di Bonaventura
Empresário administrador de empresa








A mesma guerra que esmagou tantos sonhos e interrompeu tantas vidas impulsionou Mariano para a frente, em busca de uma vida nova. Porque o existir é isso. Às vezes nos pega de surpresa e não temos para onde correr, mas em muitas ocasiões deixa uma pequena fresta para aqueles que aceitam o desafio de se reposicionar na direção de outros caminhos. Sem medo do desconhecido. Transformando os desafios em combustível para a marcha. Segundo o autor e filho: “Esta história expõe as fraquezas e virtudes de um homem forjado pelas privações da 2ª Guerra Mundial, quando criança, e por todas as dificuldades que enfrentou ao longo de seus 92 anos vividos intensamente”. Segundo o biografado e pai: “Io sono un ottimista... io non mi arrendo mai!” (“Eu sou um otimista e não me rendo nunca!”). Os dois transmitem verdades. Ambos como personagens, biógrafo e biografado, mostrando uma história de vida que foi capaz de abranger o mais completo sentido que o propósito de narrar uma biografia pode ter e que transcende os limites de uma única existência, abrangendo muitas outras, uma vez que seria impossível empreender uma jornada tão plena e não tocar tantas e tantas outras vidas. E como todo bom legado, a história desse filho de camponeses italianos, que nasceu em 28 de abril de 1927 em Sant’Omero, um pequeno “paese” da província de Teramo, na região do Abbruzzo, na Itália, agora eternizada neste relato conduzido com excelência e delicadeza por quem tão bem o conhecia, certamente poderá continuar tocando e incentivando aqueles que se derem o prazer de tão proveitosa leitura.

Entrevista

Olá Sergio. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livros da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Trata-se de uma biografia enriquecida com ensinamentos estratégicos empresariais e finalizado pela visão filosófica do autor em relação ao mundo empresarial e aos princípios éticos da vida no mundo atual

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Após tantos anos de trabalho e dedicação à uma mesma atividade, adquire-se um profundo conhecimento especifico na área de atuação. A consciência de nossa efemeridade existencial nos induz ao desejo de passar esses conhecimentos às futuras gerações, para que não se percam.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Confesso que a segunda alternativa é a resposta correta. Minha atividade empresarial toma-me todo o tempo e os contínuos projetos que surgem no decorrer da minha vida conscientizam-me da minha missão existencial. Entretanto, o futuro é sempre incerto, e a depender da aceitação de minha obra poderá ter, posso rever essa posição.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Vejo como uma atividade exclusivamente movida por paixão e idealismo. Jamais podemos perder as esperanças de um dia a “árvore da cultura” produzir seus frutos. Afinal, se nunca plantarmos, nunca colheremos!

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de pesquisa pela internet e a decisão pela Scortecci foi pelo excelente atendimento motivacional de sua equipe comercial.
 
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim. Entendo que foge aos padrões normais de um romance, ou de auto ajuda, ou de empreendedorismo. Na verdade, é uma “mistura” das três abordagens acompanhada de um realismo extremamente cristalino que expõe de forma enfática a necessidade de adotarmos a verdade seja ela desejável ou não, como sendo o melhor caminho para alcançarmos a paz e a felicidade.

Obrigado pela sua participação.

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