Nome literário de Fabio Santos Daflon Gomes.
É médico e crítico literário, como escritor é principalmente poeta, é especialista em estudos literários pela Universidade Federal do Espírito Santo. É autor dos seguintes livros de poesia: Mar ignóbil, Mar sumidouro, Vagalume-Farol, Mar raso e Sovacos: poesia sob os braços. Em prosa publicou os seguintes livros: Vento passado: memórias do recruta 271 e Estrela miúda - breve romance infinito -.
Livro de poemas confessionais e boêmios, Canto gordo foi composto com poesias de metalinguágem as do compositor e poeta Jair Amorim publicadas no livro Canto magro. Jair Amorim é o patrono da cadeira nº 36 da Academia de Letras de Vila Velha (ALVV). Fábio Daflon é quem ocupa, hoje, a cadeira nº 36. O livro Canto gordo é uma homenagem a Jair Amorim, mas tem sua essência própria, com passagens pelo Rio de Janeiro, Salvador e Vitória, às vezes com tom nostálgico, outras vezes com tom melancólico ou humorístico.
Olá Fabio. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do que trata o seu Livro?O livro Canto gordo trata de boêmia, poemas boêmios como se fossem crônicas, com referências toponímicas do Rio de Janeiro, Salvador e Vitória, faz uso de metalinguagem para homenagear Jair Amorim, patrono da cadeira nº 36 da Academia de Letras de Vila Velha, a partir de paródias dos poemas de Jair Amorim.Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?O livro se destina aos amantes da literatura e, principalmente, da poesia e a todos os leitores possíveis que queiram se emocionar do início ao fim.Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?Sou médico aposentado como capitão de mar e guerra médico da Marinha do Brasil e também pela Fundação Nacional de Saúde. Canto gordo não é o meu primeiro livro, sou autor dos livros de poesia Mar ignóbil, Mar sumidouro, Vagalume-farol, Mar raso, Sovacos: poesia sob os braços; na prosa escrevi os romances Vento passado: memórias do recruta 271 e Estrela miúda: breve romance infinito, tendo escrito um ensaio crítico sobre a obra da poeta Marly de Oliveira, sob o título O limite é o cosmos. Como projetos tenho os livros inéditos O beijo da odalisca e O côncavo do mundo contra o monstro do Lago Néscio. Na poesia, também inéditos, os livros O cais de mais um dia e o cais e o nada. Há outros projetos na fila a mais tardar.O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?Acho difícil ser escritor em qualquer lugar do mundo, procuro escrever com qualidade, sem preocupações com quem vai ler, mas sem descuidar na medida do possível da publicidade dos livros. Faço minha parte, não dependo da escrita para viver, mas hoje me dedico apenas ao ofício de escritor. Muitos escritores só são exumados para o reconhecimento depois de mortos. Tenho entre meus leitores professores doutores, outros escritores que também leio, inclusive publicando resenhas sobre seus livros, leitores de nível superior e médio ou baixo, porque é para o leitor tudo o que já foi escrito desde priscas eras..Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?Um amigo me recomendou a Scortecci Editora, com a qual já tenho um relacionamento de oito há dez anos, na recomendação que recebi ouvi que a Scortecci acolhe bem aos autores, então posso dar o testemunho que isso é verdade.O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?Entre outras razões, o livro merece ser lido porque não sou um neófito e porque construí uma obra, da qual Canto gordo faz parte, além disso, o livro é eivado de humor e graça, tristezas balanceadas e alegrias sinceras. O tom confessional não exacerba o eu lírico, tenho consciência. Modéstia à parte, que o livro estabelece muita empatia com o leitor por ser emocionante do princípio ao fim.
Obrigado pela sua participação.
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