15/03/1935 no Rio de Janeiro. Da seleção carioca juvenil de basquetebol (1952). Cardiologista em atividade. Professor Emérito da UNI-RIO. Emérito da ABRAMES e da SOBRAMES-RJ. Membro UBE-RJ e da Soc. Eça de Queiroz. Livros: 9 contos, 6 crônicas, 3 teatro, 1 ensaios, 1 romance este em E.Book. Em 177 coletâneas. Prêmios literários contos 262, crônicas 159, poesias 100, livros 26, ensaios 24, peças teatrais 8. Destes prêmios literários 25 foram auferidos fora do Brasil. 150 publicações de Medicina em livros e revistas especializados. Última publicação com dois ex alunos, filho Carlos Diniz e neta Mariana; nos Anais da ANM, 2017. Últimas publicações literárias: Teatro de Pedro Franco (2017) e Ensaios de Pedro Franco (2017). Prêmio Barueri de Contos 2018.
Os contos não seguem temática única, nem têm uma direção determinada. Podem fazer rir, podem ser tristes, ou ensejar reflexões. O próprio autor assinala que em determinada obra buscou tocar em assuntos tabus e sempre pretendeu abordá-los se chocar. Tem muito de suas vivências e de sua vida agitada e passando por várias áreas da atividade humana. Muitos se verão em algum personagem, ou identificaram familiares e amigos. Não é livro político, ainda que determinados assuntos cheguem ao patamar político. O autor tem 9 livros de contos já publicados, alguns premiados e deixa entrever que este décimo é especial e provavelmente canto de cisne. Foi escrito com interesse e a Editora e equipe se esmerou ao abraçar a obra.
Olá Pedro. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Meu maior
projeto literário é ver peça teatral encenada. É o gênero no qual tenho menos prêmios, 9, ainda que com 3
livros de peças publicados e todos premiados, só que nunca houve
encenação. O atual livro, publicação Scortecci, engloba 26 contos e
sendo o décimo em contos, é o vigésimo no geral. 10 de contos, 6
de crônicas, 3 de teatro e 1 de ensaios. Nada de livro de poesia,
ainda que com 105 prêmios no gênero. Não sou um poeta
aceitável e vou ao gênero em homenagem à minha mulher, com a qual
completei bodas de diamante há um ano. É enjoado falar em prêmios
literários, mas vamos ao necessário: em contos 266, crônicas, 162, poesia
105, teatro 9 e em ensaios 24. Participei de 192 coletâneas, ou
antologias. 25 dos prêmios foram extra Brasil. Tenho cerca 180
crônicas quinzenais na Revista Rio Total (editora Irene Serra). 105
publicações médicas em livros ou revistas especializadas, sendo que o
último trabalho (2018), escrevi com 2 ex alunos, filho e
neta.
O que você acha da vida de escritor em
um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Nunca
passei pelo perrengue de ser escritor profissional, visto que em maioria têm outra profissão e sem serem
diletantes, não conseguem viver de literatura, o que pode ser pena. E o
País vive momento difícil e há mais ou menos 12 anos, com erros
grosseiros das correntes políticas, antigas e atuais. Censuras,
politicamente corretos, exageros e com todos os tipos de
preconceitos. Quem sabe até me achem velho para escrever. Enfim de publicações
livrescas tenho 58 anos, mas sou cardiologista, ainda em atividade diária e
os ganhos em literatura foram modestos.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fui ao
site da Editora. Meu contato, Editora Paola Mariz, me recebeu bem e muito contribuiu para o livro. Sua crítica
ao livro sai em orelha e foi ideia sua, entre outras, colocar
tópicos de contos na contra capa. Apresentou-me à Revisora Renata
Sangeon, a quem agradeço as sugestões e consertos gramaticais. Capa de
Daniela Jacinto, que
muito me agradou e tem sido motivo de elogios. Se não for o livro canto de cisne, o próximo, se possível, contará com a mesma equipe. De coração agradeço.
muito me agradou e tem sido motivo de elogios. Se não for o livro canto de cisne, o próximo, se possível, contará com a mesma equipe. De coração agradeço.
O seu
livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sou do
tempo em que elogio em boca própria é vitupério, só que posso desejar uma boa leitura e se não gostou de algum
conto, passe ao seguinte, visto que os contos variam e como! Há
os ternos, os que pretendem ser engraçados, três são maliciosos,
um apenas retrata fato ocorrido e em maioria os personagens são
imaginários. Tantos contos escrevi que me vi com dificuldade e escolher 26.
Na apresentação do autor avisei que não sou leitor especial de
contos, amarro-me em livros policiais. Recomendo especialmente quatro
contos, que gostaria ter assinado: O rouxinol e a rosa (Oscar
Wilde), O estranho caso de Benjamin Button, (Scott Fitzgerald), Missa do
Galo (Machado de Assis) e especialmente O presente dos reis (O. Henry).
Que destaco dos meus?
Tarefa de leitores.
Tarefa de leitores.
Obrigado
pela sua participação.
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