Carlos Miranda
Natural de Caieiras, São Paulo, Brasil, nascido em meados do ano de 1944. Seu trabalho por décadas foi relacionado com projetos mecânicos, tecnicamente especializado em equipamentos petroquímicos, atualmente aposentado. Reside em São Paulo, bairro de Pinheiros, há mais de vinte anos. Como sempre demostrou grande apego à religião, obrigou-se a buscar o aprofundamento do conhecimento teológico, que somando-se à sua extrema curiosidade, o fez cursar teologia com ênfase em filosofia, na Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. Assunção, de 1995 a 2000, com extensão universitária certificada pela FAI. Admirador incondicional de livros, sempre desejou escrever e publicar, e após algumas vãs tentativas com muitos textos desprezados, essa ideia finalmente ganhou corpo até o lançamento desse livro.
Esse livro conta a história de patrióticos personagens brasileiros em todas suas aventuras, antes, durante e após suas heroicas estadas nos hospitais aliados na Itália, no auge da Segunda Grande Guerra. E tenta mostrar com seu humor criativo, as prováveis diversas maneiras de tornar sua convivência nesse ambiente desesperador, a mais fraterna possível. Esses “fatos e personagens” existentes somente na cabeça do autor, compõem apenas um experimento que destaca com responsabilidade, e algum humor, usando não somente a imaginação mas inserindo dados reais em prováveis eventos hipoteticamente vividos nos hospitais de campo, onde trabalharam médicos, enfermeiros, enfermeiras, odontólogos, serviços de resgate nos campos de batalha, como os corajosos padioleiros, nosso sacerdote e coveiros, enfim todos os componentes do Serviço de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, a nossa FEB. Toda a história criada nesse livro, se baseia em textos reais, mostrando que grande parte de nossos heróis eram pessoas simples do povo do nosso interior, muitos analfabetos, como Generoso, um dos personagens do livro, que se prontificara a seguir sem saber para onde ia, e nem ao menos o que faria quando lá aportasse. Por tudo isso, nossas eternas homenagens a todos os verdadeiros heróis, e não somente aos combatentes com as baionetas, mas também aos das duras lutas travadas com os bisturis, pela vida.
Olá Carlos. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Livro
em referência: Epopeia dos Anônimos. Resposta: Trata-se basicamente da mostra
de reiteradas demonstrações de confiança e amizade entre grandes amigos e
colegas que exerciam sua profissão de médicos sob o mesmo teto hospitalar.
Na verdade, a ideia nasceu enquanto eu pesquisava fontes onde pudesse encontrar informações seguras sobre os trabalhos dos profissionais de saúde nos hospitais de campo ativos durante a campanha dos soldados da FEB na Itália, quando lutavam ao lado dos soldados aliados norte-americanos na Segunda Grande Guerra. Como a pesquisa foi em vão, sem qualquer surpresa, decidi colocar meus personagens compondo o quadro, de alguma maneira como uma pequena homenagem aos meus velhos e queridos parentes, amigos e conhecidos de minha cidade natal.
Acredito que esse livro comporta uma faixa etária de leitores de 12 a 112 anos..
Na verdade, a ideia nasceu enquanto eu pesquisava fontes onde pudesse encontrar informações seguras sobre os trabalhos dos profissionais de saúde nos hospitais de campo ativos durante a campanha dos soldados da FEB na Itália, quando lutavam ao lado dos soldados aliados norte-americanos na Segunda Grande Guerra. Como a pesquisa foi em vão, sem qualquer surpresa, decidi colocar meus personagens compondo o quadro, de alguma maneira como uma pequena homenagem aos meus velhos e queridos parentes, amigos e conhecidos de minha cidade natal.
Acredito que esse livro comporta uma faixa etária de leitores de 12 a 112 anos..
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Gosto
muito de escrever, e, caso todas minhas obras, publicadas fossem, garanto que o
cartaz com meu semblante estaria enfeitando todos os postes da cidade, como o
líder em dívidas às Editoras. Entretanto tenho ainda alguma esperança de
encontrar meu livro publicado como “Epopeia dos anônimos”, apenas como o
primeiro em minha carreira. Torço com muita fé e esperança para que minha saúde
também me permita, passar para o papel minhas criações que felizmente abundam
meu cérebro ainda são.
O que você acha da vida de escritor em
um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Essa
pergunta me fez lembrar de apenas um, dos graves problemas que enfrentavam e
enfrentam ainda hoje, autores de livros, em nossos inesquecíveis tempos
escolares, (médios e superiores), de alguns anos atrás, quando surgiam
trabalhos escolares a respeito de um certo livro que nenhum aluno possuía, e
nos sentíamos eternamente gratos quando apareciam infindáveis cópias em xérox
do referido livro. Estávamos salvos, mas sem qualquer pensamento no coitado do
autor do referido livro que indubitavelmente estava sendo estrangulado e
morrendo aos poucos. Não passava pelo cérebro de nenhum aluno “espertinho” que
estávamos cometendo um crime. Na verdade, o aviso: “É proibido xerocar os
livros”, ainda nos dias de hoje não se vê com tanta frequência. Por isso
naqueles tempos como agora, não tenho a mínima ideia de como sobrevivem nossos
escritores com ou sem famílias, vivendo somente com os valores das vendas
miseráveis dos livros.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci
a Scortecci Editora através de indicação de meu amigo e escritor: Antônio
Carlos Affonso dos Santos, o conhecido “Acas”.
O seu
livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu
livro, assim como todos os demais foram escritos, única e exclusivamente para
que fossem lidos, independentemente de merecimento.
Obrigado pela sua participação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário