É médico ginecologista e atua na área da reprodução humana. tem uma mania antiga de escrever versos, que já lhe renderam a publicação de a penúltima coisa que se faz (uma produção independente, em 1999) e do amor deveras e das quimeras (EMOOBY, 2011), além de poemas em coletâneas literárias e letras para canções do músico Sérgio Ramalho. nas horas vagas, dedica-se a tocar flugelhorn, sua mais recente grande paixão.
livra-me, poesia. sim, com letras minúsculas, pois, na concepção da obra, a poesia deve ser pequena em sua grandiosidade, delicada em sua pungência, minimamente especial em sua máxima expressão. nela, bruno ramalho brinca com as palavras ao remeter o leitor à poesia que o liberta e, ao mesmo tempo, o aprisiona a um livro.
Olá Bruno. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
É um
livro de poesia. Escrevo poemas desde a adolescência. Sempre gostei. Durante o
curso de medicina, em 1999, publiquei meu primeiro livro, A penúltima coisa que
se faz, de forma independente. Dez anos depois, veio o segundo, o e-book Do
amor deveras e das quimeras, pela EMOOBY. Novamente depois de uma década, sai o
terceiro, que traz alguns poemas dos livros anteriores, algumas releituras e os
novos poemas. Ou seja, a ideia é dar continuidade à poesia que escrevo. Gosto
de compartilhar. Acho que, cada vez mais, carecemos de boas vibrações no
dia-a-dia. A poesia traz essas boas vibrações, mesmo quando o tema é denso.
Assim, não há público específico. É para todos os que gostam de poesia e os que
pensam que não gostam!
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou
médico ginecologista e atuo na área de reprodução humana. Nas horas vagas,
escrevo. Ora textos científicos, ora poemas. E tento encaixar na agenda o
estudo do trompete, mais especificamente, do flugelhorn. Quanto aos livros,
acho que respondi parte acima. Anos atrás, participei de alguns concursos
literários, ora locais, ora nacionais. Também participei de coletâneas da
Scortecci Editora. Ah! O quarto livro já foi iniciado. Espero que aconteça em
breve.
O que você acha da vida de escritor em
um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho
que é preciso manter viva a literatura. Devemos manter os livros e adaptá-los
às novas modalidades, para que atendam a todos os gostos. Falo de livros
digitais e da divulgação em plataformas digitais, aplicativos e tudo mais que
venha a acontecer. Mas não concordo exatamente com a realidade que você coloca.
Em casa, tenho duas filhas amantes da leitura. São duas crianças ainda, mas
gostam muito de ler. Há um estímulo da escola e um estímulo dos pais. Por aí,
conseguiremos segurar a onda!
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci
há mais de 10 anos, com as coletâneas e concursos.
O seu
livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acho
que todo livro merece ser lido por alguém. A poesia, especialmente, merece ser
lida. Mas não sei por quem meu livro merece ser lido. Como ocorre na paixão ou
no amor, o leitor e o livro devem se encontrar. Dessa forma, em princípio, meu
livro é para todos e torço para que cada leitor encontre, ao menos em um poema,
um motivo para levá-lo consigo e ler os demais.
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