Nasceu em 1961, na cidade de São José do Rio Preto (SP). Vive em São Paulo, desde 1983. Enfermeira. Socióloga. Professora associado aposentada da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Enfermagem, onde atuou na interface das áreas da Saúde Coletiva, da Gerontologia e da Sociologia da Saúde por 28 anos. A partir de 2015, se dedica ao seu processo de formação como escritora frequentando especialização, cursos livres, oficinas e participando de concursos literários. Finalista, com a crônica Não nasci comendo alface, do Prêmio Sesc de Crônicas Rubem Braga - Edição 2015 e, com o conto As sombras da cidade, do Concurso literário Mulheres Contistas promovido pela Editora Zouk e Casa da Mãe Joanna, 2017.
Não é um livro sobre velhice, versa sobre gentes que envelhecem na cidade, muitas vezes sem perceber que isso lhes acontece. Em todos os contos, velhos e/ou velhas em sua humanidade, sem as máscaras da representação social ou da sub-representação, desfilam uma velhice plural e construída. O corpo na experiência da existência tem destaque na obra; a escrita torna visível corpos em envelhecimento e posiciona-os em cena. A cada texto, uma nova voz e um novo argumento se apresentam, as histórias oscilam entre a realidade e a memória, entre a verdade e a mentira. Os personagens criados coexistem no imaginário coletivo. Pode ser que o leitor se reconheça, contudo, a autora adverte: o real foi recortado, reinventado, habita o mundo da ficção.
Olá Ana. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
VELHICES
E OUTRAS COISAS não é um livro sobre velhice, versa sobre gentes que envelhecem
na cidade, muitas vezes sem perceber que isso lhes acontece. Nos 15 contos que
o compõem, velhos e/ou velhas estão presentes, nem sempre como protagonistas da
história.
A escrita do VELHICES E OUTRAS COISAS teve início em 2015, a partir da questão: “O que você vai ser quando ficar velho(a)?”. Durante a preparação do livro participei de oficinas literárias, cursos de escrita criativa e especialização em Formação de Escritores; nestes locais, em diferentes ocasiões, apresentei os contos para sugestões e críticas de colegas e de professores/escritores. Estes momentos foram fundamentais ao meu processo de aprendizagem. Aqui, agradeço a cada um pelas contribuições.
Escrevi o VELHICES E OUTRAS COISAS pensando no público adulto e idoso com interesse em contos, no entanto, não há restrição etária à sua leitura.
A escrita do VELHICES E OUTRAS COISAS teve início em 2015, a partir da questão: “O que você vai ser quando ficar velho(a)?”. Durante a preparação do livro participei de oficinas literárias, cursos de escrita criativa e especialização em Formação de Escritores; nestes locais, em diferentes ocasiões, apresentei os contos para sugestões e críticas de colegas e de professores/escritores. Estes momentos foram fundamentais ao meu processo de aprendizagem. Aqui, agradeço a cada um pelas contribuições.
Escrevi o VELHICES E OUTRAS COISAS pensando no público adulto e idoso com interesse em contos, no entanto, não há restrição etária à sua leitura.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou
enfermeira, socióloga, professora associado aposentada da Universidade Federal
de São Paulo/Escola Paulista de Enfermagem. Desde 2015, me dedico à minha
formação como escritora. Fui finalista, com a crônica Não nasci comendo alface,
do Prêmio Sesc de Crônicas Rubem Braga - Edição 2015 e, com o conto As sombras
da cidade, do Concurso literário Mulheres Contistas promovido pela Editora Zouk
e Casa da Mãe Joanna, 2017.
VELHICES E OUTRAS COISAS é o meu primeiro livro de ficção, entretanto, na academia publiquei outros, escrevi capítulos de livros e dezenas de artigos em periódicos científicos.
VELHICES E OUTRAS COISAS é um movimento íntimo radical para a assimilação de outras formas de expressão por meio da escrita. Publicá-lo foi um estímulo a novas experiências literárias, em breve, um novo livro deverá ser lançado por mim.
VELHICES E OUTRAS COISAS é o meu primeiro livro de ficção, entretanto, na academia publiquei outros, escrevi capítulos de livros e dezenas de artigos em periódicos científicos.
VELHICES E OUTRAS COISAS é um movimento íntimo radical para a assimilação de outras formas de expressão por meio da escrita. Publicá-lo foi um estímulo a novas experiências literárias, em breve, um novo livro deverá ser lançado por mim.
O que você acha da vida de escritor em
um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
VELHICES
E OUTRAS COISAS é o meu primeiro livro de ficção. Sei das dificuldades e
limitações de ser escritora no Brasil. Ao mesmo tempo, sou otimista em relação
ao valor conferido à leitura, sobretudo em espaços culturais populares. Muitas
vezes, o impeditivo é o acesso aos livros dado ao custo. Neste sentido, um dos
movimentos que fiz foi disponibilizar exemplares para bibliotecas públicas,
centros de cultura e movimentos sociais. Espero que os contos sejam lidos,
partilhados, criticados. Quiçá, eu receba o retorno dos leitores pelo
e.mail acpbretas@ymail.com.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Em
2016, participei do curso “A arte de escrever, publicar e comercializar o
produto livro”, ministrado pelos professores João Scortecci e Maria Esther
Mendes Perfetti. No segundo semestre de 2018, procurei a Editora para conversar
sobre a possibilidade de publicação do VELHICES E OUTRAS COISAS. O atendimento
competente e atencioso da senhora Paola Mariz foi o diferencial para que eu
escolhesse a Scortecci como a editora do meu primeiro livro de ficção.
O seu
livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Posso
dizer que fui cuidadosa na escrita, na construção dos personagens, na escolha
do foco narrativo, na elaboração das histórias. O tema me instiga. Espero que o
leitor goste, também.
Obrigado
pela sua participação.
Parabéns. Num mundo onde o tempo se divide entre modernidade, ideologias estranhas e informação binária desumanizada, eis que surge um clarão nessa selva de pedra. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada. Saudações literárias.
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