05 setembro, 2018

Entrevista com C. Bertuolo - Autor de: É SÓ QUEBRAR O GALHO!

Nome literário de Claudemir Bertuolo Furnielis.
É professor universitário, formado em Relações Públicas e Filosofia, com Mestrado em Letras e Doutorado em Administração. Após 17 anos escrevendo e guardando suas histórias infantis, o nascimento de sua filha o inspirou a publicar o primeiro livro da série Para Alice.


Este livro é para crianças, mas também recomendado para pais e educadores, pois aborda de forma sutil a questão do bullying e do cuidado excessivo dos pais sobre os filhos. A história trata de uma arvorezinha que, vivendo na floresta sob os cuidados da grande mamãe, descobre que será cortada em breve, caso não consiga crescer. A mamãe, preocupada, pede ajuda à fada da floresta. A fada acompanha o sofrimento da arvorezinha na escola diante das risadas dos colegas, mas depois de alguns dias juntas, no caminho, diante da chuva e do sol, a fada desvenda o mistério. 
Que mistério será este?

Olá Claudemir. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro conta a história de uma árvore que, impossibilitada de crescer, está prestes a ser cortada. Diante desta realidade a mãe pede ajuda à fada da floresta para desvendar a razão pela qual a arvorezinha não cresce. Trata-se de uma história escrita há mais de 17 anos, destinada a crianças, mas também aos pais e educadores porque aborda de maneira sutil a questão do bullying, ainda que este termo não fazia parte do nosso vocabulário cotidiano, há duas décadas passadas.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este livro é a primeira história de um total de 6 já escritas, o próximo sai em breve. As 3 primeiras histórias são para crianças e adultos e, ao final dessas terei condições de produzir uma outra traçando um paralelo com a pergunta da Alice no País das Maravilhas ao Gato: Qual caminho devo seguir? Assim, pretendo, despretensiosamente, ir escrevendo para a minha filha que se chama Alice. Com isso concluo o ciclo da árvore, o filho e o livro, acrescentando que, no meu caso, ainda tenho uma mulher maravilhosa que me permitiu realizar o sonho da filha e do livro.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
São dois problemas sérios e que, como diz a fada do meu livro, não devemos tentar resolver apenas, mas sim entender as causas. Ao tentar resolver sem entender podemos cair na tentação de falar em preço e isso não é ponto central. É preciso que os pais, primeiro estes e aqueles que estão mais próximos, falem da leitura como algo prazeroso, de valor e que incentivem os filhos a lerem, começando por eles mesmos, pais, lendo. O exemplo é o melhor jeito de educar.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Sinceramente faz tanto tempo, tenho tão boas referências, fiz cursos lá e nem sei dizer ao certo como fiquei sabendo, talvez tenha sido via redes sociais. Fico feliz em ter conhecido a Scortecci e a oportunidade que ela possibilita a quem quer dar vazão a seus sentimentos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Vale a pena ler o livro pela história em si e pela mensagem que me parece atual aos pais, principalmente nos dias de hoje. Aos que leram de imediato são amigos e a estes só posso dizer: muito obrigado pela gentileza! Aos leitores que vierem depois digo: que bom tê-lo como parceiro nesta leitura porque você leitor é um outro autor à medida que lê e começa a reconstruir a narrativa.

Obrigado pela sua participação.


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