A autora é Mestre e Doutora em Educação (UFRGS). Atuou, por mais de trinta anos, como professora em diferentes níveis. Dedicando-se à formação e qualificação de profissionais no ensino superior, produziu artigos, capítulos, livros de natureza acadêmica.
Mas a poesia, sua primeira forma de expressão literária - publicou seu livro Entrelinhas lá ... em 1987 – nunca a abandonou. Depois, mobilizada por suas interações em diferentes contextos sociais, vieram as crônicas, os contos e, mais recentemente, o romance.
Na área da literatura, tem publicações em antologias, revistas, jornais e livros. Recebeu algumas premiações regionais e nacional.
Agora, chegou o tempo para apresentar crônicas, nascidas de tantas e variadas experiências, que aportam neste livro, que é um convite para se observar e descobrir realidades com olhares que saem de lugares comuns. Alguém abre a porta?
Diferentes realidades, espreitadas por olhares sensíveis, são pretextos para crônicas que se libertam do cotidiano para transitarem por novas perspectivas de ad-miração e de crítica.
Estas crônicas expõem o que está ali e aqui, entre todos nós, mas que muitos nem percebem, tão familiarizados e distraídos que geralmente estamos nessas realidades.
Os variados temas que as crônicas deste livro contemplam são motivos para trazer o leitor para dentro do processo reflexivo e criativo que as leituras suscitam.
As crônicas aqui reunidas, às vezes com caráter psicológico, outras com cunho social ou, ainda, filosófico – e, por que não, todos esses vieses tecidos na mesma contextura - poderiam ser conversadas, em distintos lugares sociais, por pessoas que desejam sair do habitual e descobrir outros cenários e oportunidades de comunicação consigo, com os Outros – tão desconhecidos – e com as distintas realidades.
Alçado por interrogações reflexivas, o leitor é transportado ao lugar de coautor que compartilha do fascinante contexto da escrita-leitura que vive no mundo das possibilidades.
Olá Tania. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
O livro é um
conjunto de crônicas com variados temas. Diferentes realidades, espreitadas por
olhares sensíveis, são pretextos para crônicas que se libertam do cotidiano
para transitarem por novas perspectivas criativas e reflexivas. As crônicas do
livro expõem o que está ali e aqui, entre todos nós, mas que muitos nem
percebem, tão familiarizados e distraídos que geralmente estamos nessas
realidades. Às vezes com caráter psicológico, outras com cunho social ou,
ainda, filosófico – e, por que não, todos esses vieses tecidos na mesma
contextura -, tais crônicas poderiam ser conversadas, em diferentes lugares
sociais, por pessoas que desejam sair do habitual e descobrir outros cenários e
oportunidades de comunicação consigo, com os Outros – tão desconhecidos – e com
distintas realidades.
A ideia de
construção desse livro surgiu da necessidade, enquanto autora de entrelinhas,
de comunicar diferentes leituras de realidades com as quais interagimos,
buscando identificar o que se esconde nas interações especialmente sociais,
para encontrar novas e renovadas formas de compreendê-las.
O livro foi escrito
para adolescentes e adultos curiosos, que se desafiam a refletir,
criativamente, sobre suas próprias descobertas.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei a escrever
com 12 anos de idade. Aos 16, recebi uma premiação em concurso estadual no Rio
Grande do Sul. Passei a adolescência escrevendo, principalmente poesias. Meu primeiro
livro de poesias, Entrelinhas, foi
lançado aos meus 23 anos de idade. Depois participei de diversas antologias e
publiquei algumas crônicas e poesias em jornais e revistas. Em função de minha
formação profissional e de realização de pós-graduação com Mestrado e
Doutorado, realizados na UFRGS, precisei suspender meu processo literário. Por
32 anos, dediquei-me à produção acadêmica, com artigos, capítulos e livros nas
áreas da psicologia e da educação. No entanto, não abandonei a literatura:
continuei escrevendo, mesmo que esporadicamente, poesias, crônicas e contos.
Recebi algumas premiações em âmbitos regional e nacional. No momento, estou me
dedicando à escrita de um romance histórico-ficcional. O livro Alguém abre a porta? Crônicas que saem de lugares
comuns nasce de tantas e variadas experiências que são um convite para se
observar e descobrir realidades que se ocultam em outras realidades.
O que você acha da vida de escritor em
um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O escritor
brasileiro sobrevive do amor e da dedicação à sua arte literária. Há poucos
motivos para se continuar escritor. Existem políticas e ideologias de Marketing
para certos tipos de literatura, atendendo ao que é vendável em certos contextos culturais. Mesmo incentivos de fomento
à cultura de âmbito governamental, não raro, orientam-se por esses critérios, o
que acaba empobrecendo a literatura, bem como a qualidade dos processos de
produção literária e do que circula como bens de consumo cultural.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há cerca de 10
anos, meu marido solicitou informações para publicação do seu livro Ruas de Caxias do Sul: biografias e
histórias. Acabou adiando a publicação para se dedicar a ampliá-lo mediante
novas pesquisas. Como eu desejava publicar o livro com editoras fora da cidade
onde resido, solicitei informações. Encontrei-as mais próximo do que imaginava:
com o meu marido, que ainda dispunha do material enviado pela Scortecci. Então,
ficou bem fácil, através de e-mail, entrar em contato com a editora. Fiquei bem
satisfeita com os atendimentos de todos os profissionais envolvidos na edição
do meu livro. Estou indicando para outros autores.
O seu
livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Os variados temas
que as crônicas desse livro contemplam são motivos para trazer o leitor para
dentro do processo reflexivo e criativo que as leituras suscitam. Alçado por
interrogações reflexivas, o leitor é transportado ao lugar de coautor que
compartilha do fascinante contexto da escrita-leitura que vive no mundo das
possibilidades.
Mensagem para os leitores: Esse livro é um pretexto para desvendar realidades que saem de lugares comuns. Alguém abre a porta? E há muitas razões para o leitor se encarar outro sujeito até o final da leitura desse livro.
Mensagem para os leitores: Esse livro é um pretexto para desvendar realidades que saem de lugares comuns. Alguém abre a porta? E há muitas razões para o leitor se encarar outro sujeito até o final da leitura desse livro.
Obrigado pela sua participação.
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