Nome literário de Everton Medeiros da Silveira.
Natural de Porto Alegre/RS, é engenheiro e Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Iniciou na escrita no ano de 2000, com a elaboração de roteiro cinematográfico (gênero ficção científica) voltado ao mercado norte-americano. Em 2001, participou de diversos concursos desse gênero nos Estados Unidos, onde registrou seu primeiro roteiro de longa-metragem. Conta com diversas participações em antologias de poesia e prosa, no Brasil e em Portugal. Além da escrita, tem como hobby a astronomia, suas observações e seus registros.
Na Cabala, o número dezoito tem um significado especial e corresponde ao poder de vontade da alma. Ele é equivalente ao valor numérico da palavra hebraica Chai, que tem como significado vivo ou vida. E vida é aquilo que é dado pelo autor aos inúmeros personagens, humanos ou não, que compõem os DEZOITO contos desta variada obra.
Neste livro, o autor viaja no tempo, no espaço, e por diversos gêneros de conto. A obra inicia-se com o drama vivido por um tenente canadense na Segunda Guerra Mundial, seguindo para uma viagem de carro sobrenatural numa sexta-feira 13, e depois para o ano 3316 da Era Cristã, quando a humanidade alcançará o fim e o início de tudo. Nos contos seguintes, vemos o horror de uma nova e destrutiva guerra mundial, o drama de um órfão à espera da adoção, a descoberta das Américas pelo genovês Cristóvão Colombo com algo mais que a História não contou, o prenúncio do fim do planeta Terra, entre outros contos sobrenaturais, de ficção científica, romance, suspense, drama e comédia.
Olá Everton. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Meu livro é uma coletânea de dezoito contos, escritos entre
2016 e 2017, de variados gêneros, como ficção científica, guerra, suspense,
sobrenatural, fantasia, drama, romance e comédia.
A maior parte dos contos foi escrita para antologias
brasileiras e portuguesas. Alguns, no entanto, foram escritos especificamente
para concursos literários no Brasil. Depois de ter produzido diversos contos,
sendo que muitos deles foram bem recebidos por antologistas e concursos, eu
decidi publicar um livro solo. Escolhi as histórias mais adequadas para um
livro e entrei em contato com uma editora, cujo trabalho já era conhecido por
mim.
O público para o meu livro é formado por jovens e adultos.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
É muito mais fácil falar dos outros, ou do mundo, do que de
nós mesmos, pois, normalmente, observamos ou percebemos o que está fora de nós
e não o que está em nós. Mas, olhando para dentro, posso dizer que sou uma
pessoa preocupada em não ser uma pedra no meio do caminho de ninguém (sem
querer fazer alusão a Drummond, rs). Sou a favor da paz e da conversa. Primo
pelo respeito ao próximo, e fico um tanto incomodado quando percebo que o
próximo não tem a mesma preocupação.
Sou casado, e pai de dois meninos. Ocupo o cargo de
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil desde 2006. Por ser muito curioso,
tenho um grande interesse em aprender coisas novas, principalmente relacionadas
aos temas que mais me atraem, como a astronomia, pela qual tenho um grande
fascínio, e os demais campos das ciências naturais. Mas gosto também das
ciências humanas, em especial da História, e gosto muito de assistir a
documentários relacionados a essas ciências. Acho instigante saber e entender
como nossa sociedade chegou onde chegou. Valorizo plenamente o papel que os
educadores têm em nossa sociedade, e tenho um profundo respeito por eles. Não
vejo outro caminho para o crescimento humano e evolução do corpo social, a não
ser pela leitura, pelo estudo e pela pesquisa.
Gosto muito de ler um bom livro, ouvir uma boa música e
assistir a um bom filme, apesar de saber que o conceito de bom é um tanto
quanto relativo. Adoro espetáculos de dança e peças teatrais. Não tenho
educação nas artes, apesar de ter estudado piano por algum tempo, mas admiro todas
as formas de expressão artística.
Adoro escrever e não vejo este livro como o primeiro e
último. Pretendo lançar no próximo ano um livro de poesias e futuramente um
romance de ficção científica: gênero que muito me atrai na escrita em prosa.
O que você acha da vida de escritor em
um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida do escritor no Brasil é muito difícil. Nosso país
pouco investe em cultura, sobretudo em literatura. O povo brasileiro não tem o
hábito de ler e quando o faz, na maior parte dos casos, faz por obrigação e não
por prazer. Escrever para um mercado que não quer ler é dificílimo. Mas quem
escreve, realmente gostando do que faz, busca a realização na própria escrita e
não na comercialização do seu trabalho. Por certo, aqueles que vivem da
escrita, dela tentando tirar o seu sustento, salvo raras exceções, acabam enfrentando
grandes dificuldades financeiras. E não é somente a baixa vendagem de livros
que influencia, mas também o ínfimo ganho em cada livro vendido.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Minha esposa, também escritora, publicou pela Scortecci
Editora um livro infanto-juvenil em 2016, O
Mundo Exclamante, lançado na Bienal de São Paulo no mesmo ano. Foi através
dela que eu conheci o trabalho, a qualidade e o profissionalismo da Scortecci.
O seu
livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acho que nenhum escritor, em sã consciência, responderia a
esta pergunta dizendo que seu livro não merece ser lido (rs). O sonho de quem
publica um livro é vê-lo em outras mãos, em muitas mãos. Quando lançamos uma
obra, sobretudo no início da carreira literária, desejamos que ela venda tão
somente para que possa ser conhecida. Não pensamos num possível retorno
financeiro, pois sabemos que esse tipo de retorno é muito difícil de se obter.
Meu livro contém contos de variados gêneros, e que procura
atingir uma gama maior de leitores. São textos de fácil e rápida leitura, cuja
proposta é manter o leitor preso ao longo de cada história. Alguns contos são
curtos, de poucas páginas, mas outros são longos, com maior riqueza de detalhes
e enredo.
Como mensagem especial, eu diria: leiam DEZOITO, pois nele encontrarão dezoito
momentos de agradáveis leituras!
Obrigado
pela sua participação.
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