É advogado e escritor. Casado, pai de três filhos, avô de 4 netos e 2 netas, e 1 bisneta. É autor de 13 obras publicadas, sendo 4 no gênero infantil. Este é seu primeiro livro de romance.
A Rainha e o Valete
Pérola engastada nas franjas da Europa setentrional, a Estônia vivenciava uma fase de ternura. Após a morte do bondoso monarca, a princesa Annieli, sua única filha, viu-se na contingência de assumir a condução do Reino. As tarefas do cotidiano e o casamento imposto pelas circunstâncias transformaram a encantadora princesa, amante da poesia e das artes, em mulher prisioneira dos seus sonhos.
Esposa do Duque da Finlândia, ela fora obrigada a abdicar do verdadeiro amor adolescente: Lajosker, jovem poeta, com assento na Academia de Letras
da Galáxia Estoniana!
A origem plebeia de Lajosker – o garoto ferrador de cavalos na Corte – haveria de conspirar contra seus devaneios.
Guindado à função de Valete por ato de sua Majestade, o Rei, sua proximidade com Annieli amplia-ra o seu tormento.
As ambições do Duque Lenart, um nobre perverso e sem escrúpulos, as guerras envolvendo países vizinhos e a infelicidade amorosa de Annieli foram tecendo a trama de infortúnio. Perante esse cenário, o Valete da Rainha tenta fugir. Por amor. Por apego à Verdade.
Sua permanência no Mosteiro da Dormição na graciosa Petseri o leva a empreender viagens imaginárias. Visita Platão e se faz hós-pede de Agostinho de Hipona; devora as Cartas de São Jerônimo e defere respeito a Calvino; admira as Teses de Lutero sem ocultar profunda afeição por Voltaire.
Ao ler os Sermões de Vieira, encanta-se com o religioso lusi-tano. Febrilmente almeja des-cortinar a morada da Verdade. Quiçá escondida no Himalaia!
Enquanto a Rainha...
Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Romance. O cenário é a Estônia, belo
país da Europa Setentrional. A topografia, nomes, costumes e acidentes
geográficos são reais. A trama, evidentemente, é fruto de ficção. A obras
nasceu sob inspiração de um sonho e foi escrito em 35 dias. Narra a vida da
princesa Annieli que, face à morte do rei, seu pai, assume o trono. Apaixona-se
por Lajosker, confrade da academia literária estoniana, porém moço pobre, seu
valete na Corte. Ela é forçada a se casar com o Duque da Finlândia, homem
perverso. Ainda nos tempos atuais prevalece a máxima do pretérito: monarca pode
se casar com plebeia e mantem seu status. A soberana perde todos os seus
títulos se ousar contrair núpcias com um plebeu. Guerras, lances amorosos e
acontecimentos inebriantes assinalam o desenrolar dramático do romance. O
epílogo é surpreendente...
Fale de você e
de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o
sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é o 1º romance, porém já
publiquei 13 livros - poemas, crônicas, histórias e inclusive quatro deles do
gênero infantil. Todas as obras comercializadas e com o lucro transferido para
instituições filantrópicas sérias. Meu 1º poema o escrevi aos 10 aninhos...
O que você acha
da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco
valorizada?
Pertenço a quatro academias
literárias (AScademia Cristã de Letras - SP; Academia Saltense de Letras;
Academia de Letras de Araçariguama e Região e Academia de Letras de Iperó). As
três últimas cooperei na criação e fundação. Temos escritores, poetas,
trovadores às pecas neste País. Falta incentivo à cultura de forma objetiva. E
as dificuldades para a publicação de uma obra são quase intransponíveis. As
grandes editoras (multinacionais) só trabalham com escritores consagrados.
Nesse emaranhado de obstáculos gigantescos, a Scortecci é uma janela aberta ao
alcance dos sonhadores!
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
É
óbvio.
O que é bom - cedo ou tarde - chega
ao conhecimento dos assemelhados!
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem
especial para seus leitores?
Sou suspeito para dizer das razões a
justificar a leitura do meu 1º romance.
Uma pista: Lajosker, o Valete, é um
estudioso e na ansiosa busca da VERDADE ele se envereda por trilhas
inimagináveis, visitando Platão, Calvino, Agostinho de Hipona, Caravaggio e,
além da paixão pelas Cartas de São Gerônimo se banqueteia nas obras do Padre
Vieira. Sem sair do solo abençoado da sua amada Estônia.
Obrigado pela sua participação.
O livro A Rainha e o Valete é de leitura agradável, com surpresas, trazendo ainda até nós conhecimentos, alguns, sobre um país pouco conhecido por nós, mostrando um pouco do bom nível de vida lá existente.
ResponderExcluirMerece sim, ser lido. Parabens ao escritor que tem ainda muito a dar. Abraço!.
Agradeço as referências elogiosas. Sigamos pelos caminhos dos sonhos sem perder a importância da realidade social que nos envolve.
ExcluirAbraço forte do Lázaro Piunti.
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