É formada em Letras Português/Inglês pela PUC/Pr e pós-graduada em Metodologia de Ensino da Língua Inglesa e Tradução pela mesma universidade.
Obras: Gabriela e a Tela Amarela, Literatura Infantil (Editora Scortecci);
Simplesmente Maria - Romance (em processo de publicação - Editora Multifoco)
Gabriela e a Tela Amarela
Nos dias atuais, muitos são os fatores que colaboram para que uma criança se interesse pela tecnologia: a facilidade para entrar em contato com coisas novas e divertidas – basta deslizar o dedinho por uma tela -, o apelo encantador da mídia, a tranquilidade dos pais que tem os pequenos quietinhos bem ali ao seu lado, a impossibilidade de brincar em um quintal – boa parte delas moram em apartamento – ou na rua por causa da violência. Gabriela não é diferente, mas coisas boas acontecem quando ela descobre uma luz no fim do túnel, quer dizer, além da tela.
Nos dias atuais, muitos são os fatores que colaboram para que uma criança se interesse pela tecnologia: a facilidade para entrar em contato com coisas novas e divertidas – basta deslizar o dedinho por uma tela -, o apelo encantador da mídia, a tranquilidade dos pais que tem os pequenos quietinhos bem ali ao seu lado, a impossibilidade de brincar em um quintal – boa parte delas moram em apartamento – ou na rua por causa da violência. Gabriela não é diferente, mas coisas boas acontecem quando ela descobre uma luz no fim do túnel, quer dizer, além da tela.
Gabriela nasceu internauta. Na festa de um aninho, enquanto a maioria dos bebês dorme na hora dos parabéns, Gabriela deslizava o dedinho pela tela feito gente grande. E foi um custo acordá-la, quer dizer, convencê-la a largar o tablet para soprar as velinhas.
Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
É uma história para o público infantil sobre a relação da
criança moderna com a tecnologia e a natureza. A ideia surgiu da convivência e
observação das crianças da família, amigos e sociedade.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Já plantei muitas árvores, tive muitos filhos (4) e escrevi
(e publiquei) um livro. Sonho realizado o de ter filhos, plantar árvores e
escrever livros é um projeto de vida. Gabriela e a Tela Amarela é o primeiro de
uma série que pretendo lançar acompanhando o crescimento e desenvolvimento da
personagem. Já estou trabalhando no segundo livro. Tenho também outros
trabalhos já prontos nos gêneros romance, contos e poesias. O romance
'Simplesmente Maria' está sendo publicado pela editora Multifoco.Estou também
escrevendo um outro romance, um projeto mais ousado, baseado na vida e obra do
escritor americano Ernest Hemingway.
Sou leitora contumaz desde que aprendi a ler aos cinco anos
de idade. Dessa relação com a leitura nasceu a paixão pela escrita que se
fortaleceu nos tempos do ginásio pelo incentivo do professor de português Nereu
Milanese, que elogiava muito as minhas redações e as lia em voz alta na sala.
"Vocês tem aqui na classe, uma futura escritora", dizia ele. Eu
acreditei e passei a escrever sobre tudo que me tocava a alma. Mas acabei me
enveredando por outro caminho profissional e engavetei meus projetos. Quando me
aposentei resolvi voltar a escrever, mas a qualidade da minha escrita não me
agradava, razão pela qual voltei aos bancos da faculdade e me graduei em Letras
Português/Inglês pela PUC/PR. Não satisfeita, fiz também Pós-graduação em
Metodologia do Ensino da Língua Inglesa e Tradução pela mesma universidade. Só
assim me senti segura para tirar os projetos do papel e levar adiante a
carreira de escritora.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É uma vida árdua. Especialmente para os que estão começando.
É preciso muito estudo, muito trabalho, muita persistência e, sobretudo, estar
seguro de sua escolha e amar muito o seu ofício porque o que não falta são
motivos para desistir. A falta de hábito de leitura de nossa gente é apenas um
deles e creio que o escritor tem papel fundamental na mudança de rumo dessa
nossa realidade. Acredito piamente na leitura como fator de aprendizado e
transformação do ser humano e trabalho como posso para incentivar essa prática
no meio em que vivo.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de pesquisa na internet e redes sociais sobre
editoras que dão espaço a novos escritores.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Todo livro merece ser lido. Um livro
é sempre uma promessa. E promessas alimentam a nossa fé no ser humano. Gabriela
e a Tela Amarela é uma promessa cumprida porque é uma história comum a muitos
lares. É uma leitura lúdica e agradável, escrita com muito amor, com atenção
voltada para as crianças, mas muitos adultos também se identificarão com ela.
Meu livro é minha contribuição para o incentivo precoce da leitura. Uma pequenina
semente, cuja esperança é que leve alegria e, acima tudo, faça alguma diferença
na vida dos pequenos. E dos grandes também.
Obrigado
pela sua participação.
Parabéns!!!
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