Nasceu em 02/07/1916 em São Simão/SP, na Casa Grassmann, hoje museu da cidade. Prof. normalista, lecionou em fazendas da região. Ao casar-se, mudou para a capital, seguindo sua carreira de alfabetizadora, e escrevendo suas histórias, muitas destinadas a facilitar a aprendizagem de seus alunos. De seus inúmeros textos, destacamos: Visões-Relembrando São Simão; Arabela; Myatã, o curumim que perdeu o medo; Bel, the busy bee; Amanhã será outro dia (peça infantil) e outros, artesanais.
Como é bom ter um amigo como Diego!
A amizade começou por acaso e, aos poucos, foi se estreitando. Diego, o mais velho, em conversas, vai dando dicas a Rodrigo sobre a vida, a arte, as profissões, o meio ambiente, o respeito aos próximo, o que é ser voluntário e ...muito mais.
Ah! Como é bom ter um amigo como Diego!
Entrevista com Yara de Abreu Longo Najman filha da escritora Jacy de Abreu Longo.
Do que trata o Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina a obra?
O livro Meu amigo Diego conta o início da amizade entre o
menino Rodrigo e o jovem Diego, que, no decorrer da obra, vai dar algumas dicas
para resolver dúvidas que o menino verbalizava.
O livro foi escrito pela minha mãe Jacy, creio que pensando
no meu irmão Guaracy, que era bem moleque e criativo.
A obra se destina a crianças a partir dos oito anos e creio
que atinge até onze, doze anos, aproximadamente.
Fale dela e de seus projetos no
mundo das letras. Foi o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Jacy escreveu muitas histórias, algumas já publicadas, como
Arabela, Amanhã será outro dia, Miatã, o curumim que perdeu o medo, Igarité,
Bel, the busy bee e outros. Felizmente Jacy realizou esses três sonhos: plantou
muitas árvores, cuidou de muitas flores, teve dois filhos e muitos, muitos
alunos que alfabetizou com amor; a maioria de suas histórias eram escritas para
seus alunos; muitas dessas estão ainda inéditas; outras editei em tecido: são
escritas, desenhadas e pintadas à mão.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Bem, agora sou eu, Yara, que respondo:
A vida do escritor em nosso país, se por um lado é ingrata
devido ao fato de a leitura ser pouco estimulada e valorizada, por outro lado
criar é sempre uma atividade prazerosa. Há também o retorno ético pelo fato de
o autor estar contribuindo para que seus leitores se beneficiem com mais
conhecimento, mais reflexão, desenvolvendo-se como pessoa e como cidadão.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Tive a oportunidade, ao trabalhar em algumas editoras, de
criar um vínculo de amizade com Esther, hoje diretora na Scortecci. Quando
resolvi editar o livro Meu amigo Diego, homenageando minha mãe, Esther foi a
primeira pessoa em que pensei para realizar o trabalho.
O livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para os leitores?
Todo livro merece ser lido, seja por
curiosidade, seja para distração, seja para ser objeto de reflexão, seja para
ser contestado...e também por puro deleite, para se encartar com um poema, com
uma história que nos toca, nos emociona... A mensagem? Leiam, leiam muito,
leiam sempre...
Obrigado pela sua participação.
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