É mineira de São João del-Rei, nascida em 9 de setembro de 1945 e atualmente vive em Belo Horizonte (MG). Fez duas pós-graduações em educação e cursos em diversas áreas. É jornalista profissional, professora e funcionária pública aposentada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Tem dois filhos, duas netas queridas, a Júlia e a Laura, e a pug Pucca, uma grande companheira.
No início de 2016, publicou pela Scortecci Editora a obra Pequena História de um Grande Amor, em que aborda espiritualidade e amor.
Aika é uma cachorrinha escritora. Ela passeia com seus amigos caninos e conversa com eles sobre os seres humanos e os problemas da vida. Você vai conhecer a sensível e sofredora Margarida, o observador Tonico, o filósofo Luisão, a agitada Kika, o jornalista Pinduca, a guerreira Celeste, o simpático vira-lata Samuel, o fofo Pequetito e os inseparáveis Heitor e Reginaldo.
Além da história de cada um deles, Aika vai contar também as maldades da Dona Neuzina, a tenebrosa fábrica de cães da Dona Marisa e como a união de várias pessoas em defesa dos animais pode dar uma vida melhor aos cães que vivem na rua.
Aika ainda nos dá preciosas lições de amor e respeito ao meio ambiente, aos homens e aos animais, num exercício constante de tolerância e empatia.
Um livro para todos aqueles que gostam de animais e também para os que não gostam tanto assim - porque é impossível não se afeiçoar à Aika e emocionar-se com seu mundo e suas histórias.
Aika prova que os cães são sensíveis e atentos ao mundo dos homens e inseparáveis amigos deles.
Olá Mônica. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Olá Mônica. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Aika é uma cachorrinha escritora, como sua dona, ops, Vovó.
Ela passeia com seus amigos caninos e conversa com eles sobre os seres humanos
e os problemas da vida. Entre seus amigos, existem cães de raça e vira-latas,
como a sofredora Margarida, o jornalista Pinduca, o fofo Pequetito, a guerreira
Celeste. Cada um tem uma história de vida que faz as pessoas pensarem sobre
suas condutas em relação àqueles que dependem delas – humanos ou animais – e,
quase sempre, não podem ou não conseguem se defender.
O livro se destina a todos os públicos. Mesmo que o leitor
não seja muito afeiçoado a cães e animais, penso que é impossível não se
afeiçoar a Aika e não se emocionar com seu mundo e suas histórias. E perceber
que o assunto vai muito além de uma aventura de cãezinhos. Aliás, o objetivo é
este mesmo. Eu adoro cães. Por isso usei o meu conhecimento sobre eles para
ensinar o respeito que devemos a todos os seres e também aos animais, mostrando
que eles sofrem, amam, sentem dor e felicidade.
Os personagens humanos do livro também transmitem suas
mensagens. Mostrei também que a união de todos, pode dar uma vida melhor aos
animais e às pessoas, pois é impossível alguém se sentir bem fazendo o mal a
qualquer ser vivente. Respeitar os animais é evolução!
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu tenho 71 anos, dois filhos casados e duas netas, Júlia e
Laura. Dediquei o meu livro a elas. Aliás, elas também adoram cães. Elas
possuem o chip da avó...
Já tive filhos, já plantei árvores. Infelizmente, só
bonsais que não foram adiante, porque moro em apartamento. Mas tenho meus
vasinhos de flores... Um dia quero morar numa casa – será que dá tempo? – e
então garanto que ela vai ficar cheia de plantas, árvores, água e... cachorros,
claro!
Sou mineira de São João del-Rei e vivo em Belo Horizonte
desde os 18 anos. Jornalista profissional, funcionária pública aposentada, duas
pós-graduações em educação. Como toda jornalista, sou observadora e curiosa,
adoro novos assuntos. Agora, aposentada, pretendo escrever mais do que antes.
Se é que isto é possível. Meu computador está abarrotado de escritos meus,
romances, contos, etc. Adoro escrever fábulas! Tenho muitas! Não aceito que
elas sejam só para crianças. Adultos também merecem ler fábulas! Podem ser
deliciosas de ler!
No início de 2016 lancei pela Scortecci Editora a obra Pequena
História de um Grande Amor, em que abordei amor e espiritualidade.
Completamente diferente de “O Mundo de Aika”, como os meus leitores poderão
ver. Gosto de diversificar os temas. Mas as mensagens que tento passar são
sempre as mesmas, pois elas se resumem ao que eu acredito: Amor, União, Paz.
Meus projetos no mundo das letras dependem mais dos meus
leitores do que de mim. Eu tenho assunto para escrever muito... e não quero
parar. No entanto, por incrível que pareça (pois sou publicitária e radialista
também), não sei montar um esquema de vendas interessante e isto me prejudica,
pois quem escreve tem que vender...
Digamos que eu fiquei tímida com o passar dos anos. Gosto
de escrever e soltar meus escritos ao vento, mas prefiro ficar quieta no meu
cantinho, apenas lançando ideias e letras...
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O brasileiro não lê. É uma pena! O MEC já informou que o
índice de leitura no Brasil é inaceitável. E temos os analfabetos funcionais,
que, ao não compreenderem o que leem, estão no mesmo barco dos analfabetos
reais, aqueles que nem alfabetizados foram. O Instituto Pró-Livro realizou uma
pesquisa e 50% dos entrevistados – 50%! – declarou que não lê porque não
consegue compreender o conteúdo!
E aí a gente pode entrar no assunto de que o Brasil possui
um dos piores índices de educação do mundo.
Preciso dizer que vida de escritor no Brasil é difícil?
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há alguns anos atrás, quando eu comecei a querer divulgar
meus escritos, escrever livros, eu procurei o João Scortecci e ele me indicou a
Maria Esther Mendes Perfetti, que na época era agente literária. Por motivos
que eu não me lembro, deixei o bonde passar...
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Eu acredito que eu não sou uma escritora
maravilhosa, best seller. Quem dera! Mas acredito também que tento passar
mensagens que podem ser valiosas, para acordar as pessoas. Talvez fruto da
experiência que a idade me trouxe. Falo isto com sinceridade e com humildade,
porque a Scortecci tem autores excelentes e eu não estou entre eles.
Para os meus leitores, eu afirmo que meus livros merecem
ser lidos porque podem lembrar a eles de Paz, de Amor, de Solidariedade ou
mesmo de algum sonho ou desejo perdido no túnel do tempo da vida. No dia em que
eu escrever alguma coisa negativa ou que induza as pessoas a atitudes
antiéticas, eu paro de escrever! Tenho consciência disso. Meus 71 anos
garantem!
Obrigado
pela sua participação.
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