14 novembro, 2016

Entrevista com Fábio Guerra - Autor de: O CICLO DA VIDA - CONTOS

Filho de pai gaúcho e mãe amazonense, nasceu em 25 de dezembro de 1989, na cidade de Itaqui, situada na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Atualmente reside na cidade do Rio Grande – RS, onde atua como psicólogo.
Por força da profissão de seu pai, desde a infância habituou-se a seguidas mudanças de residência no Estado, vindo a residir em diversas cidades localizadas em várias regiões gaúchas. Essa peculiaridade lhe propiciou conviver com diversas culturas, o que lhe influenciou na escolha de suas profissões de escritor e psicólogo.
É autor do livro de poesia O sol se tornando cinza, publicado em 2011.

A vida é feita de histórias. Estas são as histórias de várias épocas da vida. Algumas podem acontecer de verdade, outras são surpreendentes. De fatos banais aos mais incríveis, da imaginação à realidade. Algumas histórias surgem para marcar. E aqui estão elas.





Olá Fábio. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.


Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro é uma reunião de contos sobre as várias etapas da vida. É uma grande homenagem à infância e as memórias construídas através dela. Sempre tive a ideia de escrever um livro sobre a infância e juventude, como uma espécie de prelúdio literário, uma origem para a minha literatura. Apesar disso, o livro é destinado a jovens e adultos que gostariam de despertar as próprias memórias desta época.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei a escrever aos treze anos, mas sempre tive contato com as letras. Meu gosto pela Literatura se deu através da leitura de obras da famosa coleção Vaga-lume e com as histórias em quadrinhos. O Ciclo da Vida é meu segundo livro, mas o primeiro em prosa, sem dúvida alguma é apenas o início de minha literatura.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O Brasil não tem poucos leitores, mas sim, a leitura é pouco valorizada. A verdade é que a leitura não atrai os jovens e já afastou os mais velhos e nem há interesse de fazê-la se valorizar perante eles. A obrigatoriedade na escola e o modo como é ensinada acabam por afastar potenciais leitores, não há atratividade em obras literárias que, por vezes, é extensa, cansativa e em uma linguagem pouco entendível para os dias de hoje e não se ensina como se deve ler. Machado de Assis não se lê sozinho, deve-se aprendê-lo, portanto não se pode colocar no colo de um adolescente um autor de cem anos atrás e esperar que ele leia a obra deste autor como se visse um filme de ação ou lê-se as mensagens de seus amigos no WhatsApp. Deve-se ensiná-lo a ler. Ensinar a ler literatura.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Quando eu escrevi meu primeiro livro (O Sol Se Tornando Cinza, de poesia), passei a procurar oportunidades para publicá-lo de forma própria, então, ao pesquisar no mar de informações sobre o mercado editorial na internet, me deparei com a Scortecci. Li praticamente todas as informações disponíveis e até comprei O Guia do Profissional do Livro, publicado por vocês. Após isso, levou mais um ano até que tive coragem de realmente publicar e lembrei da Scortecci, que havia me chamado a atenção tanto pelo Guia quanto pelo tempo no mercado.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Com certeza, pois além de despertar a memória da infância, há um toque especial nos contos que pode surpreender os leitores e fazê-los pensar em histórias de sua infância e adolescência de forma diferente daquelas a que estão acostumados.
A mensagem que eu deixo é: sempre tenha um olhar de criança, mesmo para questões distantes da infância, mas que fazem parte da vida adulta.

Obrigado pela sua participação.

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