Filho de pai gaúcho e mãe amazonense, nasceu em 25 de dezembro de 1989, na cidade de Itaqui, situada na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Atualmente reside na cidade do Rio Grande – RS, onde atua como psicólogo.
Por força da profissão de seu pai, desde a infância habituou-se a seguidas mudanças de residência no Estado, vindo a residir em diversas cidades localizadas em várias regiões gaúchas. Essa peculiaridade lhe propiciou conviver com diversas culturas, o que lhe influenciou na escolha de suas profissões de escritor e psicólogo.
A vida é feita de histórias. Estas são as histórias de várias épocas da vida. Algumas podem acontecer de verdade, outras são surpreendentes. De fatos banais aos mais incríveis, da imaginação à realidade. Algumas histórias surgem para marcar. E aqui estão elas.
Olá Fábio. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
O livro é uma reunião de contos sobre as várias etapas da
vida. É uma grande homenagem à infância e as memórias construídas através dela.
Sempre tive a ideia de escrever um livro sobre a infância e juventude, como uma
espécie de prelúdio literário, uma origem para a minha literatura. Apesar
disso, o livro é destinado a jovens e adultos que gostariam de despertar as
próprias memórias desta época.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei a escrever aos treze anos, mas sempre tive contato
com as letras. Meu gosto pela Literatura se deu através da leitura de obras da
famosa coleção Vaga-lume e com as histórias em quadrinhos. O Ciclo da Vida é
meu segundo livro, mas o primeiro em prosa, sem dúvida alguma é apenas o início
de minha literatura.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O Brasil não tem poucos leitores, mas sim, a leitura é
pouco valorizada. A verdade é que a leitura não atrai os jovens e já afastou os
mais velhos e nem há interesse de fazê-la se valorizar perante eles. A
obrigatoriedade na escola e o modo como é ensinada acabam por afastar
potenciais leitores, não há atratividade em obras literárias que, por vezes, é
extensa, cansativa e em uma linguagem pouco entendível para os dias de hoje e
não se ensina como se deve ler. Machado de Assis não se lê sozinho, deve-se
aprendê-lo, portanto não se pode colocar no colo de um adolescente um autor de
cem anos atrás e esperar que ele leia a obra deste autor como se visse um filme
de ação ou lê-se as mensagens de seus amigos no WhatsApp. Deve-se ensiná-lo a
ler. Ensinar a ler literatura.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Quando eu escrevi meu primeiro livro (O Sol Se Tornando
Cinza, de poesia), passei a procurar oportunidades para publicá-lo de forma
própria, então, ao pesquisar no mar de informações sobre o mercado editorial na
internet, me deparei com a Scortecci. Li praticamente todas as informações
disponíveis e até comprei O Guia do Profissional do Livro, publicado por vocês.
Após isso, levou mais um ano até que tive coragem de realmente publicar e
lembrei da Scortecci, que havia me chamado a atenção tanto pelo Guia quanto
pelo tempo no mercado.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Com
certeza, pois além de despertar a memória da infância, há um toque especial nos
contos que pode surpreender os leitores e fazê-los pensar em histórias de sua
infância e adolescência de forma diferente daquelas a que estão acostumados.
A mensagem que eu deixo é: sempre tenha um olhar de
criança, mesmo para questões distantes da infância, mas que fazem parte da vida
adulta.
Obrigado
pela sua participação.
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