Nascido em 1960 na cidade de Canoas/RS, bacharelou-se em Direito pela Universidade de Caxias do Sul/RS e especializou-se em Elementos de Direito Processual pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc. Servidor público catarinense aposentado, atualmente divide vivências entre São Miguel do Oeste/SC e Laranjeiras do Sul/PR.
Este livro contém vários contos. São histórias de ficções que poderiam muito bem ser percebidas na realidade. Alguns tiveram origem nas vivências do autor, ao passo que outros emergiram a partir de suas observações do que sucedia no entorno: pessoas, coisas, fatos. A imaginação, contudo – o escritor deve ser imaginativo, nos ensina Rubem Fonseca –, foi a mãe de todos os textos.
Olá Alexandre. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
É um livro de contos. Surgiu-me a ideia de escrevê-lo a
partir de visitas que fiz à 12ª Jornada Nacional de Literatura de Passo
Fundo/RS, em 2007, e à X Feira do Livro e Festival Literário de Poços de
Caldas/MG (Flipoços), em 2015. Inspirei-me a partir do que eu observava/observo
no entorno, além de querer expressar meus sentimentos. Pensei em não me limitar
a ser somente mais um leitor, eu quis incursionar pela escrita para vivenciar
esta nova experiência. Em princípio, as histórias contadas destinam-se aos
públicos adolescente e adulto.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Aprendi a gostar de ler e, profissionalmente, desenvolvi
alguma capacidade de elaborar (de regulares a bons) textos, procurando observar
as regras gramaticais. Agora, entendi por manter a prática da escrita,
exatamente para não perder a técnica; além disso, estou estudando para
desenvolver um método e, talvez, conquistar um estilo próprio. Neste ponto,
entre tantas pessoas que me serviram por seu exemplo de vida e de escrita, devo
externar meu agradecimento à psicóloga e oficineira Katia Pinno, do Rio de
Janeiro/RJ, de cuja oficina sobre crônicas e contos participei no X Flipoços,
em 2015, e cujos ensinamentos foram para mim um grande aprendizado. PAIXÃO
SÓLIDA é meu primeiro livro publicado, e certamente terá sido a alavanca para
vindouras obras literárias (a propósito, não plantei uma única árvore em minha
vida, foram várias; assim espero fazer acontecer com meus escritos). Já estou
escrevendo outros contos e elaborando textos mais longos que desejo ver
publicados como romances.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É uma árdua batalha fazer com que pessoas não afeitas à
leitura passem a ler. Por um lado, se quisermos ter adultos leitores, o exemplo
deverá vir de seus pais ou das pessoas com quem crianças e adolescentes
convivem. Por outro, as pessoas cuja vida foram transformadas a partir das
leituras que fizeram é que poderão estimular outras a começarem a ler.
Particularmente, isto aconteceu comigo. Minha vida melhorou muito não somente a
partir das leituras de obras técnicas que me proporcionaram adquirir conhecimentos
para exercer minha profissão, porém, outros livros (inclusive romances e
contos) foram-me úteis em vários aspectos do meu existir até hoje. Além do
mais, sem sair do meu assento de leitor, pude viajar por vários recantos do
mundo e da imaginação, bem como incursionar por várias épocas da história
mundial!
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Depois que escrevi alguns contos que compõem o livro PAIXÃO
SÓLIDA, pensei em publicar um livro com esse título. Lembrei de uma escritora
de São Paulo/SP a cuja palestra assisti no X Flipoços, em 2015, autora (ao que
eu saiba) de mais de vinte livros: Suzete Carvalho. Fiz amizade com ela e por
isso pedi uma sugestão: "qual editora procurar para publicar meu
livro?". Então, ela, que também já publicou pela Scortecci Editora,
sugeriu-me esta editora.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Claro que meu livro merece ser lido,
ainda mais por apreciadores do gênero conto. Acredito que eu tenha conseguido
desenvolver alguns textos interessantes (nem todos, porque isto seria demasiada
pretensão para um escritor estreante), daí o motivo para ser lido. Estimo que
meus leitores apreciem os escritos contidos na obra, e estejam à vontade para
fazer suas críticas ou observações (e, mesmo, suas correções).
Obrigado
pela sua participação.
Parabéns, Alexandre. Bom saber que pude contribuir para o aprimoramento do seu talento nato. Sinto-me honrada. Parabéns pelo livro. O primeiro de muitos. Grande abraço.
ResponderExcluir