Roberval de Jesus Leone dos Santos
É natural de Salvador (BA). Atualmente vive em Brasília. É servidor público desde 1994, tendo trabalhado em vários órgãos e entidades da Administração Pública. Esta é a sua primeira obra de ficção.
O livro narra as aventuras de um funcionário público em uma instituição criada exclusivamente para conduzir um evento esportivo de magnitude internacional. Pedro, o protagonista, lida com todos os tipos de estereótipos existentes na máquina pública e enceta uma batalha incessante contra as patologias da Administração Pública nacional. Apesar de ser um livro de mera ficção, tudo aquilo que acontece na história é plausível e serve de elemento para repensar o desenho institucional do serviço público no Brasil, o qual, até hoje, jamais sofreu uma melhora qualitativa considerável. Livro de estreia de Roberval de Jesus Leone dos Santos, o texto objetiva um acerto de contas com a trajetória do burocrata.
Obrigado pela sua participação.
Olá Roberval. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
O livro narra as aventuras de um funcionário público em uma
instituição criada exclusivamente para conduzir um evento esportivo de
magnitude internacional. Pedro, o protagonista, lida com todos os tipos de
estereótipos existentes na máquina pública e enceta uma batalha incessante
contra as patologias da Administração Pública nacional. Apesar de ser um livro
de mera ficção, tudo aquilo que acontece na história é plausível e serve de
elemento para repensar o desenho institucional do serviço público no Brasil, o
qual, até hoje, jamais sofreu uma melhora qualitativa considerável.
O livro surgiu a partir de uma espécie de epifania. As
ideias surgiram rapidamente e posteriormente apenas as organizei no papel.
O público-alvo do livro são os cidadãos brasileiros,
especialmente aqueles que mais sofrem com a desorganização e dificuldade de
prestação de serviço do Estado nacional
.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Não me considero um escritor profissional. Também, não
tenho ambições literárias. Creio que com essa obra consegui expor o ponto de
vista de uma multidão de gente que já lidou com funcionários públicos, mas
também expõe como realmente funciona a máquina pública do ponto de vista
interno, este muito pouco visto por quem está de fora. Não sei se virá outra
obra no futuro. Essas coisas dependem muito do momento e de uma boa dose de
inspiração.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
De fato, o Brasil tem poucos leitores. Talvez seja um dos
poucos países da América do Sul onde ler é um martírio para a maioria. Isso
decorre muito das más escolhas de nossas políticas públicas aliadas a
instâncias de controle privadas que lucram com essa situação, as quais direcionaram
a população para uma dependência absurda da mídia televisiva, num primeiro
momento, e, agora, mais recentemente, para a Internet. O ensino nacional apenas
cresce em quantidade, mas, não, em qualidade.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Eu conheci a Scortecci por meio de pesquisa que fiz após
concluir o livro. Trata-se de um pessoal bastante profissional e respeitoso com
o autor.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Eu tenho um julgamento bastante
severo em relação àquilo que escrevo. Eu preferiria que as pessoas em geral
lessem meu livro mais do que meus pares do serviço público. Mas não tenho
nenhum elemento para convencer qualquer pessoa em usar seu tempo para ler esse
livro, na medida em que há milhares de autores à minha frente, com obras mais
importantes e consagradas. Contudo, todo autor tem essa esperança.
Que saudade de você amigo, Parabéns pelo livro.
ResponderExcluirRegina