É sergipana da Aquidabã, sertão do Rio São Francisco. É médica, pediatra, sanitarista, divorciada, mãe de quatro filhos e tem cinco netos. Sua marca é a generosidade no atendimento às pessoas e nos serviços que presta. Sempre os faz com padrão de excelência e honestidade em várias áreas do conhecimento. Aposentada pelo serviço público, trabalhou mais de trinta anos em apoio aos excluídos sociais, fazendo do seu trabalho uma defesa pelos direitos sociais. Considera de relevância na sua formação o contato com Irmã Dulce e a poesia de Cora Coralina, nos quais busca a explosão das suas poesias e histórias de vida, feitas no amor à arte, às crianças e seus núcleos familiares. Tem formação em Saúde da Família e Pedagogia, e mestrado em Saúde Coletiva sobre Aleitamento Materno. As viagens feitas por Israel e pela Europa, em especial a Grécia, foram seus incentivos para se eternizar o momento sobre a importância de se fazer história. Os seus sonhos e ideais lhe são permitidos e realizáveis, na medida do possível. Daí uma personalidade de paz e um semblante alegre e de humor vivaz. Nos seus livros Emoção de Viver, Sonetos: uma Tournée de Melodias e a participação no livro Tirando a Máscara, descobre seu potencial como mulher. Em O Que Virá? Virou! propõe a releitura do mundo infantil, abrindo o leque de histórias no processo de alfabetização. Pertence à União Brasileira dos Trovadores e tem várias poesias premiadas e participações em antologias. Católica fervorosa, tem em Santo Antônio o seu santo protetor. Assim, traz ao público seus escritos, embasados nos conhecimentos da Pediatria sobre o desenvolvimento infantil, na psicologia Kleiniana do professor José Vilson dos Anjos e na filosofia Freiriana desenvolvida na Administração Luíza Erundina. Daí, não parou mais de pensar, de escrever e de acreditar na construção de um futuro melhor para um povo rico, feliz e que, hoje, pouco pode usufruir do imenso potencial do seu país, o Brasil.
Elisabete Homor - Professora de Matemática, advogada e pianista
Quanto privilégio.... Quando recebi o convite para tarefa tão nobre, juro que fiquei assustada. Mas com a leitura dos textos, fui me ajeitando dentro das histórias e entendi que esta deixava de ser uma tarefa e passava a ser somente um grande prazer de vida. Grande Milton Nascimento: “Maria é a força, é o suor, é a dose mais forte... de uma gente que ri quando deve chorar... Quem traz no peito esta marca possui a estranha mania de ter fé na vida.” E então nasce Maria Vaneide Anjos Blanco.
E sua história traz a guerreira leonina no coração, e junto o acreditar do amor universal, as travessuras da doce menina, a vaidade da mulher e o sonho dos contos de fadas. Quem passa pela Bahia de Todos os Santos, diferente há de ser. Ela vem com a sabedoria do olhar... Olha e sorri, sempre. Em seu silencioso olhar, começam a tomar forma as suas histórias e como magia, nascem os contos. Contos que encantam, trazem de volta momentos que parecem nossos.
Cobranças de um final feliz, que a sociedade (principalmente a família) nos ensina ou nos convence a ser o caminho certo, senão o único. E assim caminhamos, até sair do roteiro desenhado já na infância e de repente, vemo-nos perdidos. Aí chega Maria... Sorrindo, leva-nos aos sonhos, histórias vividas, superação, fé, resiliência, certos de que devemos e iremos sobreviver. Ah Maria!!! Ler seus contos é como caminhar em uma estrada conhecida, mas que agora ganha novas flores, às vezes pedras, buracos, mas no final há uma surpresa, sempre. Sua leitura é um convite a se ver, rever, sonhar e AMAR. Comecei com Milton, termino com Gonzaguinha: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”.
E sua história traz a guerreira leonina no coração, e junto o acreditar do amor universal, as travessuras da doce menina, a vaidade da mulher e o sonho dos contos de fadas. Quem passa pela Bahia de Todos os Santos, diferente há de ser. Ela vem com a sabedoria do olhar... Olha e sorri, sempre. Em seu silencioso olhar, começam a tomar forma as suas histórias e como magia, nascem os contos. Contos que encantam, trazem de volta momentos que parecem nossos.
Cobranças de um final feliz, que a sociedade (principalmente a família) nos ensina ou nos convence a ser o caminho certo, senão o único. E assim caminhamos, até sair do roteiro desenhado já na infância e de repente, vemo-nos perdidos. Aí chega Maria... Sorrindo, leva-nos aos sonhos, histórias vividas, superação, fé, resiliência, certos de que devemos e iremos sobreviver. Ah Maria!!! Ler seus contos é como caminhar em uma estrada conhecida, mas que agora ganha novas flores, às vezes pedras, buracos, mas no final há uma surpresa, sempre. Sua leitura é um convite a se ver, rever, sonhar e AMAR. Comecei com Milton, termino com Gonzaguinha: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”.
Rosana A. de Jesus - Mulher, mãe, educadora, jornalista e psicanalista
Simplesmente
Sou um marco no caminho,
a pedra que se cobre de pó.
Sou a fibra que faz o ninho
e reproduz o estar sempre só.
a pedra que se cobre de pó.
Sou a fibra que faz o ninho
e reproduz o estar sempre só.
Sou o que vai ao vento
e pareço não ter morada.
Sou o eterno pensamento
sou o tudo e o nada.
e pareço não ter morada.
Sou o eterno pensamento
sou o tudo e o nada.
Eu sou o grito aflito
de quem só sabe sofrer
e vive o eterno conflito
de quem só sabe sofrer
e vive o eterno conflito
de quem não sabe viver.
Sou pedra, vento, grito;
sou apenas o que devo ser.
Sou pedra, vento, grito;
sou apenas o que devo ser.
Olá Maria Vaneide.
É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores
da Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Cartas Rasgadas traz uma apresentação de contos com as
diferentes maneiras de superação de separações, após casamentos estruturados
que sofrem ruptura afetiva. Como médica de família pude acompanhar várias
situações de desagregação familiar, seus conflitos e as variadas posturas dos
pacientes na sua reconstrução afetiva. É uma obra destinada ao público adulto
mas pode ser interessante ao público que sofre ou sofreu perdas amorosas e que
podem encontrar um alívio às suas dores, identificando-se com um ou outro
personagem, suas histórias e resoluções.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse é o quarto livro que edito sozinha, além de outros em
antologias. Escrever é uma necessidade de extravasar emoções e de poder dividir
com um universo de pessoas que possa se emocionar e vivenciar a riqueza do
viver, do amar, do buscar ser feliz. Penso que, quando escrevo, não sei o que
vai acontecer com a obra. O livro é mais que o escritor e tem vida própria. Ele
é eterno e o escritor será apenas um veículo de
sua criação.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Um país que não investe no seu povo, na sua cultura e
educação terá sempre poucos leitores. O Brasil atualmente é um país com
dificuldades de identidade, de cultivo à sua memória e isso justifica esse
descaso com seus escritores. Ainda sonho com um "Brasil de
brasileiros", de amor ao que é nosso e de incentivos prioritários na cultura,
saúde e educação. Assim seremos nação. Penso que vivemos como pessoas que
sonham com o primeiro mundo e deixamos de ver primeiro nossas riquezas, belezas
e abrimos mão de ser o que somos, para vivermos de sonhos idealizados e
inatingíveis.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Tive um contato com escritores de Mairiporã que me disseram
das vantagens de pertencer a essa casa, essa família e seus ideais.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Um escritor quer muito ser lido. Não faz sentido fazer uma
edição sem esse desejo. Nos meus escritos estão uma possibilidade de dizer aos
leitores dos meus caminhos, os desafios vencidos, a maneira de enxergar o mundo
e partilhar a importância do sentir, do amar e do buscar nas mais variadas
formas o viver e o ser feliz.
Obrigado
pela sua participação.
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