Nasceu na cidade de Pereiras, onde plangiam violinos e violões que morriam de suspiros e saudades, nas serenatas urdidas, nas noites enluaradas. Por isso, tornou-se poeta e letrista de musicas apresentadas nos Festivais de Música Popular, realizados em sua cidade.
Estudou as primeiras letras no Grupo Escolar de Pereiras e se formou Professor Primário na Escola Normal Barão de Suruí, em Tatuí. Logo em seguida, ao ingressar no magistério público paulista, iniciou-se uma carreira, abraçada com o calor do entusiasmo e o ardor da esperança.
Membro do Clube Escritores Piracicaba, da Academia de Letras de Piracicaba e do Instituto Histórico e Geográfico.
Autor de: OS MITOS DA ALFABETIZAÇÃO E AS INVENÇÕES NO ENSINO PAULISTA (2011); HISTÓRIAS PERDIDAS E OS SINOS (2012) ; O IRREVERENTE (2013) ; CAMINHOS DE SONHOS CRUZADOS (2013) ; UMA CULTURA ESCOLAR (2014) ; A MATA MISTERIOSA (2015) ;
Uma história do folclore indígena, adaptada para mostrar as inconveniências "daquele que não sabe o quer". Dois moleques curiosos escutam com atenção a história que o velho índio se pôs a contar, sentado na rede e fumando um cachimbo.
Olá Carlos. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
O livro trata de uma história adaptada do folclore indígena.
Surgiu a ideia quando nasceu minha bisneta. É, pois, um livro infantil que se
destina a toda criança brasileira.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei a escrever há, mais ou menos, 70 anos atrás.
Ninguém acreditou, mas escrevia por prazer. Por isso, tenho um rol de endereços
para os quais envio meus livros. São amigos e conhecidos que gostaria de ler.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não acredito nisso. Pode-se falar de leitura de livros, mas
nunca do aparecimento da internet onde há milhares de leitores. Somente falta
incentivo para criação de textos para a criançada.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Faz tanto tempo, que não me lembro mais. Conheci o João
Scortecci quando ainda tinha cabelos negros e era moço. Assim avançou uma
amizade que está durando quase um século...
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Não sei se merece ou não. Somente pensei na minha bisneta.
Gostaria que ela conhecesse as historias do nosso folclore tão rico e
acolhedor, pretendendo evitar a desnacionalização. Histórias de outros povos
são importantes, desde que, sejam lidas com o objetivo de conhecer.
Mas as nossas histórias são importantes porque desvendam
nosso passado, sem o que, o presente não teria sentido.
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