Nasceu em 5 de setembro de 1954 em Mirandópolis (SP) e atualmente vive em Guapiara, também no interior paulista.
Obras do autor:
Desconcertante olhar sobre a janela do mundo, Poesia, Scortecci, 2013
Fragmentação do senso comum Poesia, Scortecci, 2015
Brasil – Ame-o ou Deixe-o, Teatro, Scortecci, 2015
Falar de Ovidio Borazo é falar principalmente da morte: pessimista por excelência, sua vingança é acreditar na Vida. O cara tem a facilidade de acreditar e zombar. De sentir e sonhar. De amar e odiar. De alegrar-se e ficar triste. De criticar e afetar, sejam amigos ou inimigos. Propaga que a vida tem que ter o diálogo como meta de determinação da razão e do porquê das coisas humanas. Falar de Ovidio Borazo, para mim, é talvez falar do mesmíssimo cotidiano das pessoas comuns, lutando ou matando um leão por dia para beber pequenas gotas de felicidade. Ovidio Borazo resume-se no comum do incomum das pessoas felizes e infelizes.
Mauraci Miguel Amorim
Fragmentação do senso comum
O angustiante nos dias de hoje é vermo-nos incapazes de censurar nossas atitudes frente à construção de uma cultura da paz, sem nos darmos conta de que muitas das vezes a paz que estamos construindo é a da ideologia do consumismo. Fragmentamos tudo, até nossos sonhos, nossas ideias e ideais, escondendo-nos em defesa do nosso individualismo, a ponto de sermos hipócritas e medíocres em relação à intolerância do outro que é humano. Fragmentados do senso comum, alimentamos concepções doentias e reacionárias a favor de nossos valores desgastados através dos tempos. Fragmentamos a paz para cultuar a morte frente à biologia do poder das ideologias e a serviço do egoísmo. Fragmentados, batemos palmas tanto para Deus como para Satã, apostando na racionalidade de nossa civilização avançada e milenar.
Olá Ovidio. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Dos sonhos das pessoas comuns frente a fragmentação de
valores tão convencionais. Surgiu a partir observação das pessoas no seu dia a
dia atrás de um sonho. À pessoas que sonham e de repente seus sonhos se
desfazem como tantos outros.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Creio que de outros. Penso que a arte de escrever quando se
inicia é excitante. Meu primeiro livro foi: "Desconcertante Olhar Sobre a
Janela do Mundo" e também neste ano de 2015, minha primeira peça de
Teatro: "Brasil: ame-o ou deixe-o.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Complicadíssimo, mas é a partir da Escola, principalmente a
Pública que acaba cultuando nos alunos o desinteressa a leitura e a curiosidade
leitora. Observe que na Escola Pública, professores fazem "Projetos de
Leitura" e eles mesmos nunca leram ou estão preocupado em. Se a Escola
planta essa ideia, ler é insignificante para a maioria das pessoas que passaram
nove anos numa escola e nada de significante levaram para suas vidas, principalmente
o hábito de ler.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de pesquisa
Aceitei ser Scortecci Editora, ser mais um instrumento a
acreditar que existem novos talentos gritando e apostando neste objetivo de
escrever e o Grupo Editoral Scorteci, tem isso como meta escolher e abrir
espaço.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Acho que meus livros merecem serem lidos sim,
principalmente no momento de ir ao trabalho, seja no ônibus, Trem, Metro.....eles
foca nas angústias, medos, sonhos, objetivos das pessoas comuns, sendo elas
felizes ou não.
.
Obrigado
pela sua participação.
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