Nasceu em 1989 na cidade de São Paulo. Em 2011 deu início aos estudos no curso superior de Letras na Universidade de São Paulo. Foi um dos vencedores do 3º concurso Revista Literária de poesia em 2013, ano em que também recebeu menção honrosa no 23º Prêmio Moutonnée de Poesia.
O primeiro contato dos leitores com a poesia limpa e visceral de Rafael Tahan se dá através deste “Diálogo” – livro que apenas parece ser seu primeiro. “Apenas parece” porque “Diálogo” surgiu de uma depuração de certos poemas que faziam parte deste livro, depuração esta que durou anos, provavelmente 4. Os poemas que ainda estão aqui foram tão drasticamente modificados que já são outros poemas. São poemas cristalinos, mínimos (mesmo quando longos), esculpidos tanto em barro quanto mármore, quanto madeira: tudo é aqui matéria de poesia. O livro, camaleão metafísico, encontrou finalmente sua forma final, irretocável, absoluta – e está pronto para correr entre as mãos daqueles que amam e conhecem a poesia.
Olá Rafael. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Diálogo é um livro composto de 30 poemas; nele pretendo
discutir temas como a impossibilidade, a incomunicabilidade, a inacessibilidade
da linguagem.
Não há público específico para o livro, embora os temas
muitas vezes possam ser enfrentados com dificuldade, tanto pelo autor quanto
pelo leitor, devido ao teor obscuro de alguns deles.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Atualmente estou concluindo o curso de Letras na USP,
estudando para o mestrado na área de Antropologia.
Diálogo é a primeira coleção de poemas meus publicados, mas
não o primeiro livro escrito. Tenho dois outros projetos para os anos
posteriores, um segundo livro de poemas e um romance composto a partir de
fragmentos narrativos estruturados em formas breves.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O ofício de escritor é como qualquer outro, para além do
mito que paira sobre a imagem do artista; é um trabalho que exige perícia e
dedicação, muito menos inspiração do que se imagina.
O Brasil é um país cujo hábito do consumo de literatura,
muito mais do que simples leitura, não é amplamente difundido. Este é, sem
dúvida, um cenário que todo autor gostaria de ver superado.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Ganhei um prêmio patrocinado pela editora, alguns amigos
autores também já haviam publicado pelo selo.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Todo livro cujo destino seja contar uma história tem a
pretensão de querer ser lido na exata medida que seu autor de ser escutado.
Mérito é difícil de avaliar, penso que não cabe a mim.
Talvez uma mensagem fosse mais útil ao alcance daqueles que
não lerão o livro, e, se for este o caso, então, não faz diferença.
Obrigado
pela sua participação.
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