Paulistana de ascendência luso-basco-árabe, começou a escrever antes dos sete anos e daí em diante, não parou mais. A paixão pela escrita só é comparada ao amor pelo estudo e é por essa razão que Ane Braga possui formação acadêmica em diversas áreas do conhecimento, sendo pós-graduada em Gestão Pública e também em Gestão de Riscos. Ane Braga é casada e possui duas filhas, ambas inseridas no mundo das artes.
O que pensam os bebês? Tiwa é apenas um bebê, mas sua mente investigadora vai longe. Ele descobriu que seu shortinho amarelo tem a mesma cor do girassol de sua mãe, mas ainda precisa saber qual a cor de seu caminhãozinho, que é igual à de sua chupeta e de seu travesseirinho. Puxa vida! Essa charada está um pouco complicada e a chegada de seu priminho Tony não facilitará em nada a investigação. Será que Tiwa desvendará a cor misteriosa?
Olá Ane. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Tiwa e Tony e a cor misteriosa é a história real ocorrida
entre meu irmão caçula (Tiwa) e nosso priminho (Tony).
Tiwa sempre foi um bebê esperto, bem adiantado para a sua
idade (na época, quase um aninho). Ele estava na fase de descobertas e
curiosidades com objetos, cores e sons. Numa certa manhã bem ensolarada, a Ruth
- nossa prima e mãe do Tony - apareceu em casa. Tiwa estava brincando com
alguns objetos na cama e Tony resolveu participar da brincadeira. O que acabou
numa confusão bastante fofa...rsrsrs
O livro é bem infantil e está muito bonito. É voltado para
mamães, bebês e crianças de todas as idades, pois é uma volta à literatura
infantil com cara de criança.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei no mundo das letras antes mesmo de aprender a ler.
Lembro-me de um dezembro, próximo ao natal, quando eu era bem pequena, apareceu
um vendedor de enciclopédia lá em casa e fiquei maravilhada com a coleção
"Meu ABC em cores". Minha mãe estava guardando dinheiro para uma
bicicleta e me perguntou se eu iria querer a coleção de livros ou a bicicleta.
Não pensei duas vezes: a bicicleta, é claro. Até hoje minha escolha seria a
mesma.
Já escrevi vários livros infantis, infanto-juvenis,
romances, contos, poesias e participei de algumas antologias pela Scortecci.
Estudo bastante. Tenho algumas graduações e pó-graduações na bagagem e continuo
a estudar e a participar de cursos literários. Há sempre algo novo a ser
aprendido e informações a ser compartilhadas.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O escritor brasileiro é um herói. Ele não escreve por fama
ou dinheiro, mas para deixar um pouco de si na alma dos outros. Ler custa caro
e, a menos que você seja um escritor famoso, seu trabalho é olhado com
ressalvas.
Apesar dos pontos negativos, brasileiro gosta de ler, mas
nem sempre tem oportunidade ou disponibilidade de títulos. Por mais estranho
que possa parecer, existem locais em que não há bibliotecas ou pequenas salas
de leitura. Até podemos dizer que os leitores são poucos, mas precisamos ter em
mente que o livro não chega tão facilmente às mãos de todos.
Como
você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já conhecia a Scortecci por causa de um tio que trabalhava
no ramo livreiro. Quando decidi escrever, fui atrás dessa referência e devo
dizer que fui muito feliz na minha escolha.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Sempre achei que todo livro merece ser lido. Principalmente
quando a gente é o autor.
Sou o tipo de escritora que deixa mensagens nos livros, nos
contos, nas poesias. Gosto de dar esperança, recriar lembranças, fazer alguém
sorrir, ter fé.
O mundo está cada vez mais cinza e cabe a nós escritores
colocar um pouco de luz e cor nesse mundo cada vez mais complicado.
A leitura pode trazer uma gama de cores à vida do leitor e
gosto de fazer parte disso.
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