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08 junho, 2015

Entrevista com Ane Braga - Autora de: TIWA E TONY E A COR MISTERIOSA

Ane Braga
Paulistana de ascendência luso-basco-árabe, começou a escrever antes dos sete anos e daí em diante, não parou mais.  A paixão pela escrita só é comparada ao amor pelo estudo e é por essa razão que Ane Braga possui formação acadêmica em diversas áreas do conhecimento, sendo pós-graduada em Gestão Pública e também em Gestão de Riscos. Ane Braga é casada e possui duas filhas, ambas inseridas no mundo das artes.

O que pensam os bebês? Tiwa é apenas um bebê, mas sua mente investigadora vai longe. Ele descobriu que seu shortinho amarelo tem a mesma cor do girassol de sua mãe, mas ainda precisa saber qual a cor de seu caminhãozinho, que é igual à de sua chupeta e de seu travesseirinho. Puxa vida! Essa charada está um pouco complicada e a chegada de seu priminho Tony não facilitará em nada a investigação. Será que Tiwa desvendará a cor misteriosa?



Olá Ane. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Tiwa e Tony e a cor misteriosa é a história real ocorrida entre meu irmão caçula (Tiwa) e nosso priminho (Tony).
Tiwa sempre foi um bebê esperto, bem adiantado para a sua idade (na época, quase um aninho). Ele estava na fase de descobertas e curiosidades com objetos, cores e sons. Numa certa manhã bem ensolarada, a Ruth - nossa prima e mãe do Tony - apareceu em casa. Tiwa estava brincando com alguns objetos na cama e Tony resolveu participar da brincadeira. O que acabou numa confusão bastante fofa...rsrsrs
O livro é bem infantil e está muito bonito. É voltado para mamães, bebês e crianças de todas as idades, pois é uma volta à literatura infantil com cara de criança.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Comecei no mundo das letras antes mesmo de aprender a ler. Lembro-me de um dezembro, próximo ao natal, quando eu era bem pequena, apareceu um vendedor de enciclopédia lá em casa e fiquei maravilhada com a coleção "Meu ABC em cores". Minha mãe estava guardando dinheiro para uma bicicleta e me perguntou se eu iria querer a coleção de livros ou a bicicleta. Não pensei duas vezes: a bicicleta, é claro. Até hoje minha escolha seria a mesma.
Já escrevi vários livros infantis, infanto-juvenis, romances, contos, poesias e participei de algumas antologias pela Scortecci. Estudo bastante. Tenho algumas graduações e pó-graduações na bagagem e continuo a estudar e a participar de cursos literários. Há sempre algo novo a ser aprendido e informações a ser compartilhadas.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O escritor brasileiro é um herói. Ele não escreve por fama ou dinheiro, mas para deixar um pouco de si na alma dos outros. Ler custa caro e, a menos que você seja um escritor famoso, seu trabalho é olhado com ressalvas.
Apesar dos pontos negativos, brasileiro gosta de ler, mas nem sempre tem oportunidade ou disponibilidade de títulos. Por mais estranho que possa parecer, existem locais em que não há bibliotecas ou pequenas salas de leitura. Até podemos dizer que os leitores são poucos, mas precisamos ter em mente que o livro não chega tão facilmente às mãos de todos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já conhecia a Scortecci por causa de um tio que trabalhava no ramo livreiro. Quando decidi escrever, fui atrás dessa referência e devo dizer que fui muito feliz na minha escolha.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sempre achei que todo livro merece ser lido. Principalmente quando a gente é o autor.
Sou o tipo de escritora que deixa mensagens nos livros, nos contos, nas poesias. Gosto de dar esperança, recriar lembranças, fazer alguém sorrir, ter fé.
O mundo está cada vez mais cinza e cabe a nós escritores colocar um pouco de luz e cor nesse mundo cada vez mais complicado.
A leitura pode trazer uma gama de cores à vida do leitor e gosto de fazer parte disso.

Obrigado pela sua participação.

Outras obras da autora:
         

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