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15 maio, 2015

Entrevista com Bruno Borin Boccia - Autor de: AS PINTURAS MALDITAS

O Bruno participou conosco da festa do lançamento oficial do Blog, no Espaço Scortecci, no dia 04 de outubro. Foi uma das premiadas com uma entrevista em vídeo.

Na sequência da entrevista, veja o vídeo com Bruno.

Bruno Borin Boccia 


É natural de São Paulo, cursa atualmente a faculdade de Direito e achou na poesia mais que um refúgio, a realização de várias vidas que se desdobram a cada folha em branco. Com 22 anos publicou sua primeira obra, “As Pinturas malditas”, em agosto de 2013, título que reúne e explora a luz e sombras de seus diversos questionamentos, amores e sonhos.



As Pinturas Malditas 


Formaram-se da reunião do meu universo interior que, disposto em pinturas poéticas, retratam as dores, devaneios, amores e os demais sobressaltos de uma consciência que ondula sob os movimentos líricos de uma alma que constantemente procura por um lugar neste mundo.




Olá Bruno. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Trata-se de um livro de poesia. A ideia surgiu do desejo de fazer uma seleção de poemas que fossem harmoniosos entre si, em ordem de constituir uma primeira impressão, um registro dos passos rumo a minha descoberta interior, que se deu através da exploração da escrita e dos temas poéticos que me apeteciam. Eu diria que meu público se forma a partir de quem gosta de poesia e dos meus amigos que me apoiam e me dão o retorno dos escritos..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Bom, eu nasci com problemas cardíacos e não podia praticar nenhum tipo de exercício físico, então o mundo da leitura sempre foi meu refúgio. Embora não formulasse planos, após os primeiros poemas, fui descobrindo como é ser um escritor e logo os sonhos sobre isso brotaram. Gostaria sim, de seguir carreira, porque é algo que faço sempre, uma vez que, sentar, escrever e pensar ou pensar e escrever me orienta em meio às minhas inquietações.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de escritor infelizmente é incerta porquanto não é valorizada como profissão, e nem a leitura como atividade essencial aqui, porém não se deve acatar isso. Nós escritores que podemos mudar a situação ao fazer o nosso entorno envolver-se em nossas ações, compartilhando de um ofício que é mais que hábito ou ocupação, é paixão, então não é algo que passa despercebido. O escritor já vive uma vida permeada por coisas lúdicas, então a incolor realidade não é problema para quem a molda com qual cor quiser.

 Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Ao procurar editoras, conheci a Scortecci através do portal amigos do livro, que a indicava. Ao ler sobre ela e a achar receptiva a quem começava, tentei contato. Através de uma ótima negociação minha publicação surgiu.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Merece sim, não só porque a poesia merece uma tentativa de ser descoberta e sentida, mas também porque é preciso deixar-se levar por coisas novas e diferentes.
Ao ser tirado do que é habitual faz-se uma viagem genuína a si mesmo, além do mais, nunca se sabe qual autor o levará para uma jornada que lhe era desconhecida!

Obrigado pela sua participação.








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