23 março, 2015

Entrevista com Jogonoli - Autor de: O CORAÇÃO NEGRO

Jogonoli

Graduado em Ciência da Computação. Presidente do Centro Acadêmico Ada Byron, entre 2008 e 2011, no mesmo curso. Participou de projetos de pesquisa e extensão na graduação, entre os anos de 2008 e 2011. Na extensão, ministrava aulas de informática para a comunidade e em escolas da rede pública. Na pesquisa, atuava junto ao GSiD (Grupo de Sistemas Distribuídos) com projeto para a Web Semântica. Em 2012 ingressou no Programa CI-Brasil, mesmo ano em que recebera o prêmio (finalista) promovido pela Siemens Brasil. Desde 2013 atua na SMDH como Engenheiro de Verificação.

O Coração Negro
A vida na cidade universitária de Santa Maria-RS. O lado calmo das trilhas em Itaara, o trânsito, o parque Itaimbé, as festas e a tragédia que marcou para sempre o Sul do Brasil. O incêndio da Boate Kiss contado em três momentos- antes, durante e depois. O clima de tristeza presente junto a sensação de injustiça e luto. Luto que deu lugar a luta. Assim é a narrativa de Coração Negro, contada sob o olhar de um jovem de 23 anos que precisou dizer adeus (para sempre) a grandes amigos. Mas, como esquecer todos os momentos vividos? Se tudo aqui nos faz lembrar deles.

Olá Joel. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Em 2012 durante um almoço de amigos, o nome do livro surgiu. Sou conhecido por meu humor negro, com um toque de sarcasmo ácido. O livro se destina a juventude pensante, aqueles que querem a mudança real, no dia a dia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
É meu sexto livro, já escrevi livros em parceria para a área acadêmica e texto para eventos literário. O amor a leitura faz de mim um jovem intencional mais não proposital escritor sem fins lucrativos. Escrever é uma arte que alimenta minha alma, ainda que não sustente minha vida real. Mas o que seria da realidade sem os sonhos?

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não há problema em ser escritor num país onde poucos leem, o mérito é e sempre será tocar a alma de alguém, ainda que poucas almas. Fico feliz ao receber um comentário de um leitor, ainda que crítico. Se fui capaz de provocar o interesse em alguém que não conhecia, o papel do livro e o objetivo que me levou a escrevê-lo já foi cumprido.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já participei de concursos literários e por meio deles descobri a Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Se há um descontentamento sobre a política nacional, corrupção, injustiça, crítica social, é este o livro ideal para ser lido. Iremos encontrar o que debater no contexto atual, com uma pitada de humor negro, sarcasticamente ácido.

Obrigado pela sua participação.

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