06 março, 2015

Entrevista com Claudio Costa - Autor de: VIDA EM PENSAMENTO

É formado em Medicina e professor associado de Filosofia na UFRN, tendo feito mestrado em Filosofia na UFRJ e doutorado na Universidade de Konstanz (Alemanha), além de pós-doutorado nas universidades de Berkeley, Oxford, Konstanz e na Hochschule für Philosophie, em Munique. Entre suas publicações encontram-se Lines of Thought: Rethinking Philosophical Assumptions (Cambridge: Cambridge Scholars Publishing, 2014) e Paisagens conceituais: ensaios filosóficos (Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011).

Esta autobiografia intelectual é uma versão expandida de um memorial aprovado em concurso. A atual versão é aqui publicada devido ao seu interesse didático. Questões fundamentais da filosofia contemporânea, como as do significado, da verdade, da definição de conhecimento, do ceticismo, da indução, do livre-arbítrio, da conduta moral, do significado da vida e da existência de Deus são aqui introduzidas e exploradas sob uma perspectiva pessoal.



Olá Cláudio. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro surgiu de um memorial aprovado em concurso. Decidi estendê-lo na forma de uma autobiografia intelectual do nível de "Busca sem fim" de Karl Popper. Sem falsa modéstia, creio ser a única pessoa no Brasil capaz de escrever um livro com essa ambição.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Vivo para isso. O prazer maior está no ato de produzir algo inovador e razoavelmente relevante. A meu ver é isso o que mais falta na filosofia contemporânea, que se transformou em uma gigantesca e tediosa Hollywood acadêmica. Quero mudar isso. Quero escrever as "Bachianas Brasileiras" da filosofia.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Como professor não me preocupo em vender, mas em ser lido por quem me compreenda. Depois desse livro pretendo escrever somente em inglês. Os editores brasileiros não acreditam em filosofia brasileira, nem os leitores brasileiros que conhecem o assunto. E o pior é que meu estilo filosófico não repete os cânones da filosofia anglo-americana, alemã ou francesa, o que torna a assimilação acadêmica internacional difícil.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro foi pensado como uma introdução opiniosa à filosofia feita para estudantes. Há muitas espécies de filosofia. Cada qual acredita que uma delas é a boa filosofia. Se você acredita que a minha filosofia é boa, leia meu livro. Se você acha que uma outra maneira de filosofar é que é boa, então leia meu livro, pois pode ser que ao lê-lo você mude de ideia.


Obrigado pela sua participação.



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