MARUAM, insiste em querer superar os limites do possível!
Parceiro ousado em estripulias intelectuais, é um pseudônimo de seu mentor, brasileiro e paulista: Mario Rubens Almeida de Mello.
Como experiente professor e consultor de gestão, gosta do que faz.
Já, como escritor, independente da crítica, conjuga só o que gosta.
Desde a virada do século, produziu um carrossel literário em nove obras: crônicas, poesias, contos, micro contos, aforismos, romances e até uma ousada aventura pelo mundo
Neste inicio de 2015 publica “Protagonistas na Ribalta” com o selo da Scortecci.
Reúne, em eletrizantes e sinceros tons confessionais, relatos de múltiplas mulheres: donas de casa, professoras, prostitutas, estudantes, religiosas, profissionais liberais e até moradoras de rua.
Esta obra guarda relação com uma peça teatral. Em dez atos, apresenta, sequencialmente, depoimentos intimistas em comovente linguagem popular.
Sob o calor das lâmpadas que fulgem as cenas do centro do palco, cada uma das protagonistas desnuda, apaixonadamente, no tablado, as experiências amorosas de suas fantásticas trajetórias de vida.
O desnude da verdade nua e crua, que permeia o cotidiano, nem sempre se mostra para todos.
É preciso que a sociedade se inteire da realidade e que tenha consciência dos distintos papéis de seus membros. E mais, que, independentemente de suas escolhas, os respeite, assegure a igualdade social e o direito inalienável de, cada qual a seu modo, serem felizes”.
Um ato de coragem, pois a diversidade quando colocada na mesa, arrepia o senso comum.
Um livro sob medida para o publico leitor de fino gosto. Gente acostumada ao desfrute do prazer, pelo prazer de ser, somente ser.
Olá Maruam. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Inicialmente agradeço o convite da entrevista e a
oportunidade de expor ideias pra tão seleto publico.
Agora, respondendo sua pergunta sobre minha nova obra,
espero que possa ser lido por publico diverso sem marcação étnica, gênero,
idade, cor e tão pouco condição econômica e social!
Um livro singelo, em linguagem comum, oferecido para quem
assim quiser se candidatar a folheá-lo.
Protagonistas na Ribalta reúne, em eletrizantes e sinceros
tons confessionais, relatos de múltiplas mulheres: donas de casa, professoras,
prostitutas, estudantes, religiosas, profissionais liberais e até moradoras de
rua.
Sob o calor das lâmpadas que fulgem as cenas do centro do
palco, cada uma das protagonistas desnuda, apaixonadamente, no tablado, as
experiências amorosas de suas fantásticas trajetórias de vida.
O desnude da verdade nua e crua, que permeia o cotidiano,
nem sempre se mostra para todos.
É preciso que a sociedade se inteire da realidade e que
tenha consciência dos distintos papéis de seus membros. E mais, que,
independentemente de suas escolhas, os respeite, assegure a igualdade social e
o direito inalienável de, cada qual a seu modo, serem felizes”.
Um ato de coragem, pois a diversidade quando colocada na
mesa, arrepia o senso comum.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
VOCE E DE SEUS PROJETOS NO MUNDO DAS LETRAS!
Pela primeira vez em tantos anos de literatura vou falar de
mim!
Criei um pseudônimo, parceiro ousado que superou a
identidade do criador, alegria que me contagia: MARUAM.
Desta forma, à distância, sempre pautei por espreitar as
minhas realizações sem me contagiar por elas.
Anos se passaram! Hoje as redes sociais tem tornado cada
vez mais difícil passarmos incólumes.
Meus leitores em especial os que não me conhecem, vivem me
cobrando um desnude de forma que possam
enxergar a linha tangencial que superpõe
o criador e a criatura.
Pois bem, aí vai!
Minha certidão de nascimento remonta do século passado, um verdadeiro papiro jurássico
Sou brasileiro de São Paulo, Capital.
Quase estudante profissional, hoje autodidata,
colecionei boas titulações acadêmicas no
passado.
Alterno papeis profissionais distintos, ora como professor,
ora como gestor e consultor de organizações.
Gosto do que faço!
Anos atrás, seduzido pelo cursor piscando, convidando a
escrever, virei um emendador de
palavras.
Não consigo precisar
o ponto tangencial que me une a
MARUAM: nos superpomos e isto basta!
Instalei uma oficina das letras na madrugada e, entre
ressacas intelectuais, obras se
sucederam:
Ad Libitum, Tempus,
Quid Pro Quo, Atiaia, Caminho sem
Volta
Surtos de Ternura, Pintando o Sete nas Letras, 140
Caracteres pra Você, Protagonistas na Ribalta...
Inda que lastreado por esta
vasta produção literária, diante da galeria dos ilustres letrados, a
quem devoto pleno respeito, faço questão de classificar-me como um aprendiz a aprendiz.
A cada trabalho, teimo
em conjugar a inovação alternando diferenciados estilos: crônicas, poesias, contos, micro textos,
citações, romances e aventuras.
Uma teimosa busca
da eterna superação dos limites do
possível.
Faço o que gosto!
Sou sempre mui grato a minha família e circulo de especiais
amizades que, sempre estiveram ao meu lado, acreditando e incentivando,
independentemente da certeza da colheita.
Faço absoluta questão de não cita-los nominalmente pra que
ninguém possa sequer associa-los e responsabiliza-los às minhas estripulias
intelectuais.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Viramos o século assistindo uma nova transformação
cultural. Historicamente, depois da
agricultura, revolução industrial, eletricidade e o advento dos computadores,
vivemos a era do conhecimento. Tendo
como pano de fundo novas tecnologias, o
mundo mudou, as pessoas mudaram e, consequentemente, os valores e a forma de se comunicar,
mudaram.
...e a literatura, consequentemente, terá que se adaptar
aos novos tempos.
O que fazer então?
Deixando os discursos lamentosos de lado devemos fazer, ao
menos, a nossa parte para agregar valor a leitura!
Como? É fácil! Veja alguns exemplos:
- leia os clássicos infantis para seus filhos embalando o
berço
-leve as crianças e jovens as livrarias e feiras de livro
- presenteie parentes e amigos com livros nos ritos de
passagem (noivado, casamento, batizado, aniversario, amigo secreto, natal, ano novo...)
-coloque como meta pessoal ler, ao menos, um livro por mês
- se puder, tire seus livros já lidos da prateleira e, em
uma ação de desprendimento coloque-os em bancos de transporte coletivo, bancos
de jardim, salas de espera.... Existe uma grande chance de alguém se apropriar
e, em efeito dominó, levar a cultura ao povo.
- reeduque-se e aos que estão no seu entorno para conviver
com o ensino a distancia. O “e book”, por exemplo, é uma alternativa de baixo
custo que certamente em futuro próximo, derrubará os muros da exclusão
educacional. Entretanto, vamos mais longe! Na linguagem dos novos tempos:
“vamos ler na nuvem””.
Como você ficou
sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Ano passado ou retrasado (não me recordo agora) em uma roda
docente tomei conhecimento de uma
editora em São Paulo tinha se especializado em pequenas tiragens e bem
atendendo o segmento de mercado
de professores.
Dezembro de 2014! Estava com um livro pronto. Liguei pra Scortecci
e marquei uma reunião onde apresentei
meu trabalho e negociei um contrato de edição.
Daí, se sucederam
sucessivos blocos de ações orientados por atenciosos profissionais: revisão,
diagramação, arte de capa, marcadores, ficha catalográfica, produção e entrega.
Não me deram folga! Trocamos quase uma centena de e-mails.
Fevereiro de
2015! Obra impressa.
Transcorreram somente dois meses entre a entrega dos
originais e o recebimento dos livros. Um recorde em toda a minha vida
literária.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Do mais fundo, do fundo vou lhe responder: todo livro
merece ser lido! Nem sempre pelo seu conteúdo que nunca vai agradar a todos,
mas, especialmente em respeito ao autor que aceitou se despir intelectualmente
no intuito de agregar valor as ideias que crê.
Desculpe-me mas, para não perder o habito, vou tentar
responder a sua pergunta de forma nada lógica,
com um pressuposto poético:
A fantástica e bela linha ilusória no horizonte
que apresenta o encontro do céu
com a terra, sob a testemunha radiante
do sol é um presente inigualável que a
natureza nos dá todos os dias, no alvorecer e no entardecer. Nunca se sabe onde
um começa e outro termina.
Na literatura, analogamente, ocorre semelhante situação:
De um lado, o escritor, no pináculo da auto realização,
oferta o que tem de mais caro: seu arcabouço intelectual. De outro lado, o
leitor, em troca, abre suas comportas mentais, ávido em conhecimento ou
diversão.
Um encontro
tangencial! Mais do que isso: fusão cósmica que encerra um eterno “doce
mistério doce” que nunca será desvelado.
Psiu!
(dedo indicador colocado em riste na vertical atravessando
os lábios)
Segredo nosso! De nós, determinados e endoidecidos escritores
e de nós, incorrigíveis e ávidos
leitores.
...nos merecemos!.
Obrigado
pela sua participação.
MARUAM, só temos a agradecer por nos proporcionar o prazer da leitura agregado à reflexão dos mais variados perfis de nossa sociedade brasileira. Cada personagem com sua respeitosa particularidade mas todos com o único e simples objetivo de ser feliz. Livro contagiante e emocionante, pautado em uma realidade fantástica. Parabéns por mais uma obra!
ResponderExcluirParabéns pela linda obra!
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