Carioca, pelas circunstâncias, nascida no Rio de Janeiro, reside em Teresópolis, desde a infância. Professora de Língua Portuguesa e Literatura – UFF, pós-graduação em Arteterapia na Educação e na Saúde, Universidade Cândido Mendes; Curso de Artes – Escuela de Turismo, Palma de Mayorca, Espanha; Professora para serviços prestados à Fundação CESGRANRIO e CESPE – UnB; 25 anos professora da Prefeitura do Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro; Atuação como professora na Fundação José Veríssimo, Óbidos – Pará e Fundação MUDES – Vale do S. Francisco; UNIFESO, Artes Cênicas – Prefeitura do Rio, ex-professora dos colégios S. Paulo, N. Srª Carmo, Secretaria Municipal de Educação, S.M. Cultura; SUS. Visita à Universidade de Coimbra.
A pesquisa envolve histórias tradicionais e modernas de contos de fadas. Com abordagem psicanalítica e de diferentes veículos de comunicação, além de análise de conto tradicional.
Foram anos de pesquisa para resgatar e selecionar contos, principalmente o famigerado Chapeuzinho Vermelho. Essa alcunha só foi encontrada "batizada" como Laura, na versão do brasileiro Câmara Cascudo. Esse estudo teve indicação, para publicação, enquanto monografia na pós graduação em arteterapia na Universidade Cândido Mendes, Rio.
Uma pedra lançada em um pântano provoca ondas na superfície da água, envolvendo em seu movimento, com distâncias e efeitos diversos, os golfões, as taboas (planta aquática) e o barquinho de papel. Objetos que estavam ali por conta própria, na sua paz ou no seu sono, são como que chamados para a vida, obrigados a reagir, a se relacionar. Outros movimentos invisíveis propagam-se na profundidade, em todas as direções, enquanto a pedra se precipita agitando algas, assustando peixes, causando sempre novas alterações moleculares. Quando toca o fundo, revolve a areia, encontra objetos ali esquecidos, desenterrando alguns, recobrindo outros.
Gianni Rodari - (Gramática da Fantasia)
Olá Aline. É um
prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da
Scortecci do Portal do Escritor.
Do
que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que
se destina sua obra?
Destina-se a adultos, professores, psicólogos. A ideia
surgiu com o trabalho voluntário de contação de histórias, no centro materno
infantil-sus, próximo a minha residência.
Fale de você e de seus projetos no
mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de
plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
O projeto aconteceu e se acoplou à ideia de estabelecer um
registro de letras, na qual sou formada e anos de ensino de língua e
literatura.
O que você acha da vida de escritor
em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Formar leitores depende muito dos professores. Escrever
deverá estar ao prazer e não a aversão a decodificar.
Como você ficou
sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
A Scortecci entrou na internet, como bênção.
O
seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus
leitores?
Merece ser lido. Foi uma pesquisa de alguns anos. Tem
novidades e é inédito, pois foi um trabalho com mães e grávidas que não
conheciam nenhuma cantiga de roda ou conto de fadas, no centro materno infantil,
em Teresópolis, RJ. O que aconteceu? A prática da contação foi relegada?
Aline, eu gostei muito do seu livro. Uma visão diferente. Parabéns pela entrevista. Desejo muito sucesso ao seu livro. Beijo.
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