20 novembro, 2024

Jorge Claudio Ribeiro - Autor de: MINHAS VIAGENS PELA TERRA SANTA ... E TENSA

Nasceu em 1949, é carioca. Aos dezoito anos, transferiu-se para um convento em Itaici/SP, iniciando sua formação jesuíta, que durou oito anos. Mudou de ideia e se casou com Maria Inês; logo vieram Tiago, Raquel e Daniel.
É professor desde 1969. Lecionou por 44 anos na PUC-SP, sua anima mater; aí tornou-se doutor em Antropologia e livre-docente e titular em Ciência da Religião. Desenvolveu pós-doutorados em Sociologia da Religião em Paris, Nova York e Campinas.
Formado em jornalismo na ECA/USP, foi assessor de comunicação da PUC-SP, onde fundou e editou o jornal Porandubas e dirigiu dois documentários. Também foi redator nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Trabalhou na editora FTD por cinco anos. Em 1991, fundou a editora Olho d’Água que, até 2019, publicou obras com ênfase nas ciências humanas.
Incluindo a presente obra, escreveu onze livros, cinco acadêmicos e seis literários, publicados por diversas editoras.

Ao longo de dez dias, em julho de 2016, minha esposa e eu viajamos pela assim chamada Terra Santa. Fizemos uma travessia de iluminação por cidades como Cesareia, Nazaré e Cafarnaum e mergulhamos os pés no mar Mediterrâneo, no Lago de Genesaré e no Rio Jordão. Pernoitamos num kibutz. A seguir, subimos a Jerusalém – joia das joias! De lá, passamos a Massada e boiamos no Mar Morto. Última e dolorosa etapa: Belém... da Palestina. À medida que avançávamos, afrontava-nos uma realidade complexa.
Embora iniciada há vários anos, essa viagem não dá sinais de que vá terminar. A cada dia nos aparecem histórias, milenares e sempre novas, de dor e fascínio, provindas da “Terra Santa”.
Elevo as mãos ao céu: Salaam Aleikum, Shalom Aleichem.
 
Entrevista
 
Olá Jorge Claudio. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Minhas viagens pela Terra Santa… e tensa” relata, como diz o título, uma viagem de dez dias que realizei à assim denominada Terra Santa. Só que não foi uma só viagem, mas TRÊS: uma geográfica, por fora; outra para dentro, emocional; e uma na escrita, na memória e na pesquisa. Essa terceira viagem levou seis meses para terminar.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Após o ataque do Hamas ao território israelense, em 7/10/2023, e de seus trágicos desdobramentos, percebi que o conflito se tornaria muito grave, em termos humanitários. Essa situação despertou memórias que estavam meio adormecidas e decidi escrevê-las, para contribuir com minha compreensão sobre aquela região.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Com este, publiquei onze livros, tanto ficcionais como acadêmicos, além de centenas de contos, artigos e correspondência. Tive também uma editora, a Olho d’Água, que desativei em 2019. Além disso, estou sempre lendo. Portanto, sou um cidadão antigo no mundo das letras.
 
O que te inspira escrever?
Basicamente, ir ao encontro do leitor, da humanidade. Dar meu recado. Enquanto escrevo, sofro, mas, depois que meus textos ficam prontos, sinto-me em estado de graça. Esse barato me empurra para a próxima etapa.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Decerto acho que meu livrinho (no tamanho e no afeto) merece ser lido. Se vai encantar o leitor, não sei, mas espero que chame a atenção para uma ferida - o sofrimento dos palestinos, espoliados de sua terra ancestral,  e a crise moral insolúvel dos judeus israelenses - que não cicatriza, sempre a sangrar. Portanto, não se trata de uma “Terra Santa”, como pretende fazer crer a propaganda religiosa e política, mas uma “terra ensanguentada”, tensa.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Tenho longa amizade pelo querido João Scortecci, desde os tempos da diretoria da Câmara Brasileira do Livro. Já fizemos numerosos trabalhos conjuntos, sobretudo na área gráfica, para os livros de minha editora. Também encaminhei muitos autores para esta editora. Agora, encaminho a mim mesmo…
 
Obrigado pela sua participação.
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18 novembro, 2024

Reuberson Rodrigues Ferreira - Autor de: O BISPO E O CONCÍLIO

Reuberson Rodrigues Ferreira

Doutor e Mestre em Teologia pela PUC/SP. Especialista em Teologia, História e Cultura Judaica pelo Centro Cristão de Estudos Judaicos (CCEJ – SP) e Docência do Ensino Superior pela Faculdade de Educação São Luís. Graduado em Filosofia, Teologia e História. Professor do Programa de Estudos Pós-graduados em Teologia da PUC-SP.
 
 
 
 

O Bispo e o concílio

Esta obra insere-se num amplo universo que visa associar de maneira transversal elementos biográficos ao processo de recepção do Vaticano II (1962-1965). Ela busca reconstruir uma Biografia Pessoal e associá-la à Teologia da Recepção visando entender como opções, convicções e entendimentos pessoais foram capazes de dar concurso a recepção do Concílio convocado por João XXIII. Ademais, o livro, além de salvaguardar, reunir e apontar fontes, visa discutir, interpretar e historicizar, como propõe alguns teóricos, a figura de padres conciliares. Neste caso, Dom Pedro Paulo Koop, religioso Missionário do Sagrado Coração e sua relação com o Concílio. De modo especial, quer-se averiguar, mesmo que de maneira parcial, a forma como ele recebeu e implementou as inspirações desse evento eclesial no sólio episcopal que lhe foi confiado no noroeste paulista.

Entrevista

Olá Reuberson. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O Livro aborda a Biografia de um Bispo Católico holandês que viveu no Brasil no século XX. Contamos a sua história de vida, seu trabalho pastoral como padre e bispo bem como sua contribuição para implementar decisões da Igreja católica tomadas no Concílio Vaticano II, um evento eclesial que ocorreu em 1962-1964 no qual suas mudanças são vividas e sentidas ainda hoje.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Ela é fruto da minha tese de Doutorado.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Este não é o primeiro de muitos, pois já tenho outros livros publicados, organizados. Ele, contudo, é minha master Piece. Meu mais esmerado e profundo escrito. Sou (embora suspeito) profundamente convencido do potencial decisivo desse livro.

O que te inspira escrever?
A pesquisa histórica, o desejo de apresentar e interpretar fatos ainda não suficientemente conhecidos.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Claro, sobretudo por quem tem curiosidade históricas e apreço por histórias de vida. Ele conta a história de um Sacerdote católico que deixou as baixas e alagáveis terras holandeses, viveu no altiplano Paulistano e no interior de São Paulo. Ele foi visionário e capitaneou mudanças na Igreja católica que ainda hoje são sentidas na diocese de Lins. Ele buscou reinventar o lugar e o papel social do sacerdote no mundo, incluso propondo a opcionalidade do celibato sacerdotal no Concilio Vaticano II. Quem quiser entender como foi essa e outras propostas, deve ler o livro.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Já publiquei na Scortecci. Cheguei a vocês por indicação de Amigos.

Obrigado pela sua participação.

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16 novembro, 2024

Nelson de Castro Senra - Autor de: HISTÓRIA BEM CONTADA / A STORY WELL TOLD

Nelson de Castro Senra
É Doutor em Ciência da Informação, pela UFRJ. Mestre em Economia, pela EPGE, da FGV-RJ. Foi pesquisador e professor no IBGE em pesquisa da sociohistória da atividade estatística. É autor de inúmeros livros, e também de muitos textos, todos publicados e muito bem recebidos no meio acadêmico. Seus livros infanto-juvenis são feitos para seu neto australiano, Winston, razão dos livros serem bilíngues, já que ele só fala inglês. Mas, já antes escrevia histórias para seus três filhos quando eles eram menores.

História bem contada

Um já famoso contador de histórias retorna à uma pequena cidade de interior. As crianças, que adoram ouvir suas histórias, logo ficam muito animadas. Já na noite da chegada ele é cercado pelas crianças que lhe pedem uma história, e ele promete que vai, sim, contar-lhes uma, e que será bem melhor do que todas que já contara antes. As crianças ficam animadas. E se preparam para ouvi-los, sempre no mesmo local, junto a uma frondosa mangueira. Ele então diz que daquela vez seria diferente, pois seria uma história em que todos eles haviam participado do acontecimento. Isso cria um certo desânimo, pois então achavam que já saberiam de tudo. Maior desânimo quando o contador diz que alguns deles iriam participar da contação da história. Alguns acham que ficaria uma bagunça, mas ele garante que haveria ordem e que eles gostariam muito. E tudo começa.

Entrevista

Olá Nelson. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Trata-se de um livro infantojuvenil, mais juvenil do que infantil. O texto exige atenção do leitor, se for uma criança, mas melhor seria que um adulto o lesse para uma criança, pois assim teria a chance de fazer os cortes devidos das vozes, dos tempos, dos espaços etc. Contudo, não se trata de uma história hermética, bem ao contrário, o desenrolar da narrativa é bem simples e o ouvinte logo terá curiosidade de saber como a aventura irá terminar. Ao final ficará com uma certa dúvida sobre como de fato a história terminou, dando ao leitor condições de continuar pensando na histórias
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O público como disse acima são crianças com sete a nove anos, em especial crianças que gostem de aventuras. A ideia de escrevê-lo surgiu de uma situação similar que me ocorreu em certo momento, estando com meus filhos e amiguinhos deles, em minha cidade natal. Daí, então, usei de imaginação para fantasiar uma situação que foi bastante menos dramática. Resolvi então esgarçar a verdade da realidade vivida e torná-la mais fantástica de modo a envolver as crianças. Todas a quem contei ficaram muito felizes com o desenrolar da narrativa e ao final ficaram em dúvida quanto ao tanto que a história era de fato verdadeira como o narrador afirmava o tempo todo.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
E literatura infantojuvenil este já é o quinto livro que faço, e sempre tenho em mente me neto australiano, razão dos livros serem bilíngues (inglês e português); na verdade poderiam ser apenas em inglês, já que ele não fala nem lê em português, mas insisto em usar os dois idiomas. Além desse tipo de literatura, sou autor de várias novelas e alguns contos, afora narrativas familiares e inúmeros livros sobre a história brasileira.

O que te inspira escrever?
No campo da literatura penso que seja a influência das inúmeras leituras que faço – este ano já atingi a leitura de cerca de 60 livros, todos romances, ou romances históricos. Já os livros acadêmicos, eles decorrem de minha formação como Mestre em Economia e Doutor em Ciência da Informação, sendo um especialista na pesquisa sócio-histórica da atividade estatística brasileira, sobre cujo tema tenho cerca de 30 livros publicados. E tenho especial interesse no ensino e na prática da metodologia da pesquisa, temática à qual já me dediquei em livros e artigos, afora o próprio ensino em programas de mestrado e doutorado.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Bom, sou suspeito para dizer isso. Mas, sim, entendo que ele merece ser lido, pois leva o leitor a vivenciar uma aventura bem tensa, e cuja narração envolve os próprios participantes daquela narrativa. Isso é raro na literatura infantojuvenil na qual em geral os ouvintes não são envolvidos na história narrada. No caso do livro os ouvintes puderam até interferir na narração, e parte da mesma é contada por alguns dos envolvidos. Tal e qual no livro, o ouvinte também se sente parte da história, e quem fizer a leitura pode incluir o nome do ouvinte como um dos personagens, e assim ele vai se sentir ainda mais dentro da história.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Meus livros não acadêmicos são todos editados pela Scortecci que me foi indicada por uma colega de trabalho, da área de editoração. Gosto muito do trabalho que fazem. E o trato com seu pessoal é sempre muito amigável, todos sendo muito pacientes. As edições são sempre muito cuidadosas.

Obrigado pela sua participação.
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14 novembro, 2024

Armindo Fregonesi - Autor de: O SEGREDO DOS GATOS

Armindo Fregonesi

Nasceu e reside em São Paulo (SP). Engenheiro químico pela escola politécnica da Universidade de São Paulo. Trabalhou na Petrobras. Aposentado, dedicou-se à literatura, com ênfase no contexto infanto-juvenil, com alguns livros publicados pela Scortecci Editora. É membro da união brasileira de escritores (UBE).
 
 
 
 

O segredo dos gatos

Observação de atitudes misteriosas de três bichanos danadinhos (duas gatinhas e um gatinho), e um relacionamento com pessoas inconvenientes podendo provocar danos emocionais, até com alguém que gosta de interferir na conversa dos outros.
 
 
 
 
 
 

Entrevista

Olá Armindo. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro O SEGREDO DOS GATOS trata da observação de atitudes misteriosas de três bichanos danadinhos (duas gatinhas e um gatinho), e um relacionamento com pessoas inconvenientes podendo proporcionar danos emocionais, até com alguém que gosta de interferir na conversa dos outros.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu quando minha filha, a tutora dos três gatinhos, me falou que o gatinho surpresa, o Meninão, não aceitou a ração de sabor peixe/atum. Oi?! um gato que não gosta de peixe? Isso merece uma história!
O livro se destina a todas as pessoas com “espírito de leitor”, que gostam de ler assuntos variados e que sabem que “quem lê sabe mais”.
Evidentemente, o livro também é útil para as pessoas que convivem e que gostam dos animais de estimação, particularmente, é claro, dos gatos.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Nasci e resido em São Paulo (SP). Sou engenheiro químico pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Trabalhei na Petrobrás e, com a aposentadoria, como sempre gostei de escrever, desenvolvi esse desejo com dedicação a histórias infantojuvenis, com alguns livros publicados pela Scortecci.
Sou associado da UBE – União Brasileira de Escritores, e fui relacionado na edição de 60 (sessenta) anos da UBE.
O SEGREDO DOS GATOS já é o oitavo livro que a Scortecci me proporciona o prazer de editar. Também já participei de duas Antologias da Scortecci.
O sonho começou a ser realizado em 1994 (mil, novecentos e noventa e quatro) com o livro O SORRISO DA BOLA NO SONHO DO GATINHO SABIDÃO. Olha aí a coincidência ....


O que te inspira escrever?
Sempre gostei de escrever, e entendo que as pessoas desenvolveram esse modo de vida para materializar os nossos pensamentos e assim deixar sementinhas na plantação das nossas existências.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Sim, o livro merece ser lido. Ele foi baseado em fatos reais e as fotos nele contidas são dos verdadeiros protagonistas: os próprios gatos.
O livro deve ser lido não somente uma vez, mas sim várias vezes. Existem segredinhos ocultos, que vão aparecendo em cada uma das leituras.

 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Quando decidi realizar o sonho de ter pelo menos um livro publicado mantive contato com algumas Editoras, e fui muito bem acolhido pela Scortecci, em 1994.
Esse relacionamento dura até hoje, trinta anos depois. Obrigado, Scortecci!

Obrigado pela sua participação.

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10 novembro, 2024

Rui Motta - Autor de: SETE ENCONTROS SEM DESTINO

Rui de Mello Motta é jornalista e músico amador, criador e fundador dos jornais O Impacto (Mogi Mirim, SP) e Gazeta Guaçuana (Mogi Guaçu, SP), tendo trabalhado 25 anos no jornal Correio Popular (Campinas, SP), sendo nos últimos 11 anos como editorialista e editor de opinião. Como músico amador, apresentou-se como contrabaixista acústico na Orquestra Sinfônica Lyra Mojimiriana, Camerata Lyra Mojmiriana, Orquestra de Cordas e Quinteto de Cordas da Casa das Artes de Itapira (SP), Orquestra Graham & Cia e Coral A Priori (Mogi Mirim, SP).
Agora  embarca na literatura com seu primeiro um romance.
 
Tudo na novela gira em torno do debate entre dois personagens, um padre que bem cuida dos homens que pastoreia e que anseia conhecer a Deus; e um anjo que deixou a presença de Deus para tentar entender a humanidade. Tudo se passa na cidade que é um misto de Macondo com Saramandaia, misturando o santo e o profano, o real e a fantasia. Cada personagem é apenas um estereótipo das fraquezas e justificações dos homens, acusados pelo padre e defendidos pelo anjo. E tudo concorre apenas para o debate sobre questões que afligem a todos, tendo como amálgama os Sete Pecados Capitais da Igreja Católica.
 
 
Entrevista
 
Olá Rui. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Tudo na novela gira em torno de dois personagens, um padre que bem cuida dos homens que pastoreia e que anseia conhecer a Deus; e um anjo que deixou a presença de Deus para tentar entender a humanidade. A cidade é um misto de Macondo com Saramandaia, misturando o santo e o profano, o real e a fantasia. Cada personagem é apenas um estereótipo das fraquezas e justificações dos homens. E tudo concorre apenas para o debate sobre questões que afligem a todos, tendo como amálgama os Sete Pecados Capitais da Igreja Católica.
O propósito de tudo é simplesmente fazer as perguntas que não me saem da mente. Não espero respostas, afinal, talvez a verdadeira razão de nossa existência seja apenas poder colocar no papel essas angústias para que os semelhantes possam pensar sobre suas vidas e olhar para os céus e ver no brilho das estrelas um futuro em que tudo possa um dia ser revelado.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever um livro vem de longa data. A leitura de alguns livros, em especial, como Assim Falou Zaratustra, de Nietsche, Dom Quixote, de Cervantes; e Cem Anos de Solidão, de Garcia Marques, apresentou questões que me fizeram refletir sobre a natureza humana.
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sou jornalista por profissão, aposentado, e músico amador. Já tenho algumas páginas de outro livro que terá os mesmos personagens, deslocados no tempo para um ano após os eventos. E mais um projeto que escrevo em paralelo, outra novela.

O que te inspira escrever?
A necessidade de fazer perguntas constantemente para mim mesmo. Como digo no prefácio, quando um homem se detém a olhar as estrelas chega inevitavelmente a se perguntar de onde veio e o que representa neste universo.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
É uma boa novela, acredito, com personagens que representam vários estereótipos da natureza humana. Eu mesmo me vejo em muitos dos personagens.
 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Pesquisa na Internet e estudo das melhores condições para edição, publicação e distribuição.

Obrigado pela sua participação.
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06 novembro, 2024

Vanda Lohn - Autora de: A FELICIDADE NÃO PROCURA POR VÍTIMAS

Vanda Lohn

Vanderléia Martins Lohn, mais conhecida como Dra. Vanda Lohn, nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, em 1972. Formada em Administração de Empresas, especializou-se em Responsabilidade Socioambiental e Gestão do Terceiro Setor, fez Mestrado em Gestão do Conhecimento e Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mais de 35 anos de experiência na área de administração e atuação com gestão - liderança e desenvolvimento de pessoas e empresas; e Desenvolvimento Sustentável – ESG. Atuo na área administrativa do Hospital Universitário da UFSC, dezessete anos como professora universitária no ensino, pesquisa e extensão na UNIVALI. Foi coordenadora de projetos de consultoria, sendo um deles em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), na área de Desenvolvimento Sustentável. Ainda durante sua caminhada profissional, realizou cursos de autoconhecimento e participou de grupos de estudos de desenvolvimento humano e empresarial. Entusiasmada em trabalhar com desenvolvimento de pessoas, fez formação em Movimentos Essenciais com Claudia Boatt, treinamentos na Abordagem Sistêmica Fenomenológica e Inteligência Sistêmica pelo Instituto Desenvolvimento Sistêmico para a Vida (IDESV), Formação Business Mentoring pela Academia Brasileira de Mentores (ABM) e, no momento, estuda Programação Neurolinguística (PNL). É sócia-fundadora da empresa Ser Mais Soluções, na qual atualmente desenvolve atividades de consultoria e mentoria de Alta Performance Sistêmica Negócios/ Liderança/ Posicionamento de Carreira, e palestrante.
 
A felicidade não procura por vítimas

Esta obra está permeada de ensinamentos que nos convidam à reflexão para a mudança de rota necessária para ao nosso crescimento pessoal e profissional, em especial no estudo do autoconhecimento, a chave para a alta performance. De maneira lúdica e metafórica, vamos seguir em uma jornada reflexiva e estimulante. Espero que traga a você soluções ou motivação para repensar problemas emocionais que, às vezes, estão guardados a sete chaves, impedindo de avançar no seu melhor e conquistar o que veio para realizar! Importante ressaltar que tudo começa em nosso sistema familiar. Nossa base vem da família de origem e, por isso, precisamos saber qual é nosso lugar nesse sistema e qual será quando formarmos nossas famílias. Quando estamos em nosso lugar, a transformação vem com mais paz, leveza e sucesso. Mas como saber se estamos em nosso lugar? Essa é uma das perguntas que vamos responder juntos nessa leitura cativante e instigadora sobre o Eu verdadeiro. Espero do fundo do coração que a história de vida dos personagens presentes nesta obra, Richard e Velha Sábia, entre outros, possa lhe trazer profundas reflexões sobre sua vida e mostrar o poder do autoconhecimento, o quanto ele é capaz de fornecer um novo sentido e significado à existência. Vamos juntos?
 
Entrevista
 
Olá Vanda. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci
 
Do que trata o seu Livro?
O livro tem como proposta trazer a reflexão ao leitor sobre a sua autorresponsabilidade na busca pela felicidade. O que todos nós buscamos exercitamente sempre, não é mesmo? O que todos querem na vida é ser feliz, mas muitos não querem assumir a sua responsabilidade e assim ficam se colocando como vítimas de situação e ou ocasião. Mas o que aprendi na minha caminhada de 52 anos que ninguém é vítima e sim somos corresponsáveis pelas situações que estamos e construímos. E nesse contexto levo a proposta do livro. Além de trazer o olhar para o nosso sistema familiar, também sendo bom ou ruim /positivo ou negativo como força e ou emparelhamentos. Outro aspecto que trago é os 10 sabotadores que todos nós temos e precisamos saber lidar com eles e até mesmo trazê-los como força e não como algo negativo. O final é surpreendente!!
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O escrever um livro meu já é algo que tenho em minha caminhada de vida. Já escrevi capítulo de livro na minha época de realização do mestrado e com a minha caminhada acadêmica acabo tendo em meu DNA a leitura e o escrever e com a minha experiência profissional em mentoria – consultoria de Negócios e Posicionamento de Carreira com foco em autoconhecimento descobri o que todos buscam no final é a felicidade, mas não querem assumir a sua autorresponsabilidades e fica mais fácil se colocar como vítima da situação e contexto. E chego aqui também me colocando em muitas situações como vítima e não como autorresponsável. Ou seja, chegamos pela dor e não somente pelo amor, como todos nós gostaríamos, não é verdade?
 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Tenho paixão por leitura de livros e livros físicos (rsrsrs). Venho do mundo acadêmico que gosta de ler e escrever então penso que a minha caminhada acadêmica e profissional me ajudou a chegar na construção do meu primeiro livro, eu Vanda Lohn. E quero que seja o primeiro de muitos outros. Já estou na elaboração do meu próximo livro. Aguardem em 2025 vem novidades. Acho que é uma cachaça como dizem (rsrsrs).
 
O que te inspira escrever?
Gosto muito de falar e escrever sobre felicidade e autoconhecimento e isso me inspira a escrever. Além disso, me inspira no meu servir com propósito de vida de “contribuir, ajudar e provocar mudanças na vida das pessoas para se tornarem bem-sucedidas. A ação é o verdadeiro poder“.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Sim claro que sim!!!!
A história do livro está permeada de ensinamentos que nos convidam a uma reflexão e mudança de rota necessária para nosso crescimento pessoal e profissional, em especial no estudo do autoconhecimento a chave para a alta perfomance. De uma maneira lúdica e metafórica, vamos seguir em uma jornada reflexiva e estimulante. Espero que traga a você soluções ou um repensar para problemas emocionais que, às vezes, estão guardados a sete chaves, impedindo de avançar no seu melhor que veio para realizar!
Quando estamos em nosso lugar, a transformação vem com mais paz, leveza e sucesso. Mas como saber se estamos em nosso lugar? Essa é uma das perguntas que vamos juntos responder nessa leitura cativante e instigadora sobre o Eu verdadeiro.

 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Fiquei sabendo por uma colega que indicou a Suellen na construção do livro como editora. Tenho muita gratidão a Suellen pelo suporte a chegar até vocês e lançar o meu primeiro livro solo!!
 
Obrigado pela sua participação.


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03 novembro, 2024

Neia Silva - Autora de: PEQUENOS CAPÍTULOS

Neia Silva
Nome literário de  Cleudineia Aparecida da Silva.

Nasceu e foi criada na Grande São Paulo e reside hoje no interior do estado, é apaixonada pela leitura e por viagens.
Trabalha na educação e tem a escrita como um ato de desenvolvimento cultural, social e ferramenta de entretenimento.
Lança seu terceiro livro, o primeiro de contos.

Traz contos sobre a vivência das paixões mais intensas. A paixão pelo outro, pela vida e pelas aventuras, pelos compromissos com a felicidade e as possibilidades do real, do imaginário e do espiritual.
 
 
 
 
 
 
 

Entrevista

Olá, Neia. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro traz uma coletânea de contos, que tem como premissa a vivência das paixões mais intensas. A paixão pelo outro, pela vida e pelas aventuras, pelos compromissos com a felicidade e as possibilidades do real e do espiritual.
 
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Comecei o livro com o texto homônimo ao livro, baseando-me nas histórias de amor que surgem diariamente, ao mesmo tempo em que imprevistos podem mudar o rumo desses encontros. Após a escrita desse conto, os outros foram sendo escritos, com interferência de fragmentos de situações cotidianas relatadas tanto no real como no sobrenatural.
É um livro para um público adulto e que gosta de histórias com finais surpreendentes.

 
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Sou nascida na cidade de Poá e cresci na cidade de Jandira, onde fiz o magistério e pedagogia, e trabalhei como professora por dez anos.
Mudei para a cidade de Itapetininga, onde sou diretora de escola. O livro Pequenos Capítulos é o meu terceiro livro lançado.
O primeiro é um romance, que relata a vida de um adolescente, dentro de trechos de músicas, o segundo é um livro infantil, que traz como tema alimentação saudável.


O que te inspira escrever?
A observação da vida cotidiana, as informações relacionadas a contextos sociais e as histórias contadas por variadas pessoas, trazem a inspiração e a motivação para minha escrita.
 
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Meu livro tem histórias cotidianas e ou causos, com finais inesperados (ou não) para o leitor.
Pequenos capítulos dos olhares de pessoas que povoam relações e transitam pelo livro, com histórias que nos levam a questionar o real e o imaginário,
as paixões que levam ao céu ou ao inferno e o amor fraternal que surge ou que nunca é vivido.

 
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Em uma pesquisa sobre um concurso literário encontrei a Scortecci, após isso, conversando com um escritor que já havia publicado com a editora, tive um posicionamento positivo em relação à mesma.

Obrigado pela sua participação.
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